5 álbuns favoritos dos últimos 5 anos

Já virou costume para mim dizer que tenho dificuldades para eleger favoritos, mas tenho pensado tanto a respeito de músicas “novas” que me agradam que resolvi arriscar e fazer este post ousado!

Mais coisa aconteceu nos últimos cinco anos do que você se dá conta sem pensar atentamente a respeito. Consegue me listar quais são seus álbuns favoritos lançados de 2015 pra cá?

Bom, se tem um erro que me incomoda ter cometido na história do Yellow é não ter feito a seleção dos álbuns preferidos de 2019. Não é algo que existiu desde os primórdios do blog, mas temos posts de 2016 a 2018 e os considero muito legais.

Sabendo disso e considerando que 2020 está sendo um ano completamente atípico, resolvi fazer post não para apresentar novidades do ano, mas para compartilhar meus álbuns favoritos dos últimos cinco anos. Bora?

Badlands | Halsey (2015)

Lembra que eu te disse que mais coisa aconteceu nos últimos anos do que você se dá conta? Pois é, eu achava que Badlands era um álbum mais recente, mas quando pensei a respeito, me lembrei de ouvi-lo no repeat enquanto estava em uma praia que eu não frequento… bom, desde 2015!

Com isso, tenho a dizer a você que muita coisa mudou desde que eu ouvi Badlands pela primeira vez. Especialmente em 2019, deixei um pouco de lado artistas que fogem ao rock mais clássico, além de me concentrar em outros dos quais sou fã como Nirvana e Linkin Park.

Fora isso, ouvi bastante jazz e música nacional; o que era mais incomum. Fato é que Halsey tinha ficado em um passado que chegou a me parecer distante até que, em um click, minha mente lembrou de New Americana, uma das faixas de Badlands, e eu resolvi ouvir tudo de novo só para descobrir que ainda curto bastante.

Curto tanto que, depois de ter virado álbum da semana em 2016, Badlands veio abrir minha lista de álbuns favoritos dos últimos cinco anos.

Da primeira vez que escrevi sobre, disse que ainda não havia encontrado nada que soasse como Halsey e que achava “bastante interessante que alguém tão jovem consiga fugir ao lugar comum“.

Com o passar dos anos, Halsey me parece ter perdido um bocado do prestígio. Parte disso pode ser em razão de algumas polêmicas nas quais se envolveu, mas vou dar uma de Glória Pires para dizer que não sou capaz de opinar.

Fato é que a cantora lançou mais dois álbuns O terceiro, chamado Manic chegou em 2020 e é bem bacana, mas eu só o descobri por causa deste post que você está lendo! 

Blue & Lonesome | Rolling Stones (2016)

Para mim, os Stones são a maior banda de rock do planeta, até quando lança um álbum de covers.

Se me lembro bem, Blue & Lonesome chegou até a mim eu estava lendo Vida, a biografia de Keith Richards que até hoje não terminei. Se não foi isso, estava em contato com outras fontes até em por causa do blog e me inteirei bem sobre como a banda começou fazendo covers de músicas de blues.

Eu adoro a história por trás dos artistas, dos álbuns e afins. Sendo também fã de blues, fiquei super feliz por descobrir mais detalhes sobre essa conexão e Blue & Lonesome veio justamente para resgatar raízes.

A diferença é que, quando o gigante Rolling Stones faz covers, quase se apropria das músicas porque colocam sua essência na interpretação; é algo diferente do que acontecia nos primórdios. Com isso, ainda que o álbum não traga músicas novas, é um deleite.

Me envolvi tanto à época que depois fiz um post sobre o clipe de Ride ‘Em On Down, com a Kristen Stweart. Se você não viu ou não se lembra, confere lá que vale a pena. A fotografia é linda!

One More Light | Linkin Park (2017)

“Heavy não é Linkin Park“, disse eu quando entrei em contato com essa música de One More Light pela primeira vez. Errei rude, mas meu coração segue leve quanto a isso.

O álbum foi lançado em 17 de maio e Chester Bennington morreu em 20 de julho e, quanto a isso… meu coração ainda dói. Muito.

Heavy chegou antes porque foi single promocional e, com isso, eu tive a oportunidade de escrever sobre o Linkin Park e minha hipocrisia de condenar um artista que fez algo que sempre defendi aqui no blog: se reinventar. Felizmente, tudo antes que Chester nos deixasse.

Eu já ouvia muito Linkin Park. Foi uma das bandas da minha adolescência, havia se perdido, mas voltou em 2014 graças a um show que aconteceu aqui em BH. De lá pra cá, nunca parei e One More Light é o álbum que mais ouço até hoje entre todos que estão nesta lista.

Harry Styles | Harry Styles (2017)

Achou que era hora de um álbum de 2018? Seu raciocínio faz sentido, mas não vai ser bem assim. Harry Styles está aqui porque é o álbum que motivou este post.

Em um distante 2019, menino Harry Styles lançou seu segundo álbum solo após deixar o One Direction. Fine Line é, sem sombra de dúvidas, um álbum mais maduro e mais bem produzido.

Uma coisa que gosto muito de artistas como Harry e que talvez se aplique bem à moçada do pop hoje em dia, é que acredito (nunca perguntei, né?) que se envolvam bastante nos processos. Assim, se o artista amadurece, o resultado é mais maduro também.

Fine Line é ótimo, não me entenda mal, mas Harry Styles é meu favorito até agora. Se coloco para ouvir enquanto estou fazendo algo, chego a interromper as tarefas para poder sentir a beleza das músicas sem distrações.

High as Hope | Florence + The Machine (2018)

Depois de ter quebrado a ideia de um álbum por ano nos favoritos dos últimos cinco anos, revelo que a escolha do quinto título foi a mais difícil de todas. Na verdade, escolhi os outros quatro sem pensar, mas foi diferente com High as Hope.

O álbum de Florence + The Machine não foi o problema; o problema foi ter uma lista de outros álbuns que eu poderia usar para fechar essa lista e um total de zero critérios para definir qual deles trazer pra cá.

No fim das contas, resolvi passar dias ouvindo os candidatos e ainda que alguns me sejam muito queridos, escolhi aquele que fluiu de forma mais agradável e que me deixou com o gostinho de “quero mais” mais intenso. E existe explicação para isso.

High as Hope foi lançado três anos depois de How Big, How Blue, How Beautiful, mas eu senti que fiquei órfã de Florence por um período maior entre um disco e outro.

Algo que aconteceu porque minhas playlists costumavam ser repletas de músicas delas e algo me diz, em alto e bom tom, que isso está prestes a voltar a acontecer.

Inclusive porque eu estava com a expectativa alta e ainda assim High as Hope conseguiu entregar tudo que eu esperava, acho justo que seja o escolhido para fechar minha lista de cinco álbuns favoritos dos últimos cinco anos.


E então, o que você achou da minha lista? Para os que me conhecem mais de perto, talvez seja curioso ver nomes como Foo Fighters e Metallica, que lançaram álbuns neste intervalo, de fora da escolha dos cinco favoritos.

Quanto a isso, enquanto ouvia os candidatos à fechar a lista, percebi que algumas coisas das quais gostei muito antes não fazem sentido agora, e que parei de ouvir coisas que ainda me agradam sem saber muito o porquê.

 C’est La Vie!

3 respostas

    1. Acho que é natural, né? A gente se apega a algumas que deve levar pela vida toda, imagino, mas outras acabam só marcando época.

      Obrigada pelo comentário, Camila!

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