O tempo é um aliado. Já pararam para pensar em quanto somos beneficiados pelo tempo que nos permite amadurecer, rever conceitos, aprender com os erros, evoluir… Gosto de notar isso em cada questão do dia-a-dia, inclusive na minha relação com a música, que se torna algo cada vez mais imprescindível para mim.
Meu primeiro contato com Fitz and The Tantrums foi há mais de um ano, durante o Lollapalooza. Gostei da banda e até os recomendei aqui em outra ocasião, mas o relacionamento não se desenvolveu como eu esperava, rs. No início do mês, eles lançaram o terceiro álbum de estúdio, homônimo, e acabei não me identificando tanto até que… BOOM! O tempo fez a sua mágica e cá estou eu, escrevendo sobre, enquanto começo a segunda feira numa animação fora do comum.
MOTIVO DA ESCOLHA – O som da banda é classificado como neo soul/indie pop. Por mais que, segundo crítica e público, a singularidade ligada ao neo soul presente nos álbuns anteriores tenha se perdido em Fitz and the Tantrums (provavelmente até o que me distanciou num primeiro momento), ainda me contento em gostar de um som que desafie os meus limites com a presença daquilo que chamo de elementos eletrônicos**.
Ou seja, o álbum está aqui porque me ajudou a expandir meu relacionamento com a música. Algo que, em outros tempos, eu consideraria basicamente impossível. E porque mudou totalmente o meu humor eu seus pouco mais de 35 minutos de duração.
POR QUE OUVIR? Se você ainda não conhece a banda, para conhecer. Se já conhece, para fazer por si próprio uma avaliação entre o novo álbum e os aparente novos rumos da banda. Em qualquer caso, para se animar e começar bem a semana. Sim, essa é a mensagem mais importante desse post. Funcionou para mim e espero que funcione para vocês 🙂
Destaque para as faixas Complicated, Roll Up e Do What You Want.
Informações
LANÇAMENTO: 10 de junho de 2016
terceiro álbum de estúdio
FAIXAS:
1. HandClap
2. Complicated
3. Burn It Down
4. Roll Up
5. Tricky
6. Fadeback
7. Run It
8. Get Right Back
9. Do What You Want
10. Walking Target
11. A Place for Us
*Para ouvir, selecione uma das opções disponíveis na legenda da foto da capa do álbum ou faça uma busca no serviço de streaming de sua preferência 😉
**Outros álbuns que desafiaram e ajudaram a melhorar minha relação com elementos eletrônicos na música: Technique (1989) | Garbage (1995)
8 respostas
Adoro quando você traz artistas que não conheço! Não sou fã de qualquer música dance, mas ao menos a primeira faixa desse álbum de Fitz and the Tantrums é fabulosa! Certo que escutarei o álbum na íntegra e tentgarei encontrá-lo para baixar! hahaha É vigorosa, animada, realmente dançante e nenhum pouco óbvia em sua batida, visto que difere bastante dos som de grande parte dos produtores da moda do gênero. Excelente indicação!
Beijos!
Que lega, Thaís! Vamos ver se o resto do álbum vai te agradar também. Teve gente que não gostou da mudança de estilo da banda, mas sempre vai ter gente nova chegando para conhecer e curtir o som, né 🙂
Eu não conhecia a banda antes, então não tenho como comparar (não cheguei a escutar os álbuns anteriores). HandsUp é minha faixa favorita do álbum, mas, como um todo, o trabalho não decepciona. Gostei bastante!
PS: Vai ter resenha de álbum essa semana lá no blog! Talvez, ainda hoje 😉
Olha só! Que bacana 🙂 Depois passo lá pra ver e linko aqui tb
Resenha de álbum! https://thaisgualbertog.wordpress.com/2016/07/02/resenha-good-karma/
Lari
Quero te dar a liga pra ouvir (algo bem pop do jeito que eu gosto e você não), o novo álbum da Foxes.
To viciadinha nele essa semana.. Daí queria te dar a dica pra justificar que só vou ouvir esse do Fitz and The Tantrums depois que passar essa fase ahahahah
♥
hahaha, entendido e anotado 🙂 vou procurar esse álbum em breve!!