Confesso que, apesar de não acompanhar a premiação, fiquei esperando para ver se Melodrama ganharia como melhor álbum no Grammy para, então, soltar esse post… Não deu! No drama 😉
Quando, lá em 2016, eu e meu amigo Sal fizemos para o PontoJão nossa lista de lançamentos aguardados para 2017, eu já ansiava pelo sucessor de Pure Heroine, que foi lançado em 2013. Se não me falha a memória, foi bem naquela época que eu conheci e me encantei pela menina Lorde e já não aguentava mais esperar!
Então, finalmente, para a noooossa alegria! Melodrama chegou (but não venceu o Grammy que, ainda, foi acompanhado por climão por menina Ella Yelich-O’Connor ter sido a única indicada à categoria a não receber convite para uma apresentação solo na cerimônia).
Com o lançamento, era questão de tempo para que Lorde voltasse ao Yellow com algum post “exclusivo”. Mas, enquanto o álbum não vinha, eu sinceramente temia que a neozelandesa fosse perder um pouco (ou muito) da sua originalidade por estar cada vez mais inserida no universo pop.
E isso não é, em essência, uma crítica ao universo pop. De fato, não sou a maior fã do gênero, mas se você topar dedicar mais alguns minutinhos do seu dia para ler meu post sobre o surgimento de hits provavelmente vai entender porque a ideia me incomoda.
Em resumo (quer você leia o referido post ou não), meu medo era de que Lorde se sentisse mais e mais atraída pela fórmula da fábrica de hits (os hinos do pop não negam seu potencial) e acabasse se tornando, mesmo que de forma inconsciente, mais do mesmo.
No fim das contas, acredito que isso não aconteceu. Melodrama é, de fato, diferente de Pure Heroine. Mas é uma diferença que pode ser atribuída ao crescimento da própria artista e não a uma influência negativa de sua proximidade com os hitmakers.
E tudo isso significa que, cinco anos depois, Lorde ainda é Lorde, tem a mesma identidade e era exatamente isso o que eu desejava!
Acima, o vídeo de uma das minhas faixas favoritas do álbum, Homemade Dynamite. Além dela, destaque para Green Light (primeiro single lançado e faixa de abertura), Liability (a favorita de todas) e Supercut.
4 respostas
Algo que eu gosto nesse disco é como ela lida com os relacionamentos e seu coração partido. É algo muito sentimental, quase renascentista de tão lindo.
Eu sempre tive a sensação de que ela tem uma boa base de inspirações, de conteúdo criativo que forma referências para as letras dela. Gosto bastante!
Aaaaahhh eu adoro a Lorde. Ainda não escutei o álbum novo, mas sou viciada em Green Light.
Faz parte de várias das minhas playlists. Bruno odeia. Hahaha!
Vou ver se tem no Spotify pra baixar.
Beijos!
http://www.manteigaderretida.com/
Tem no Spotify!
Lorde é muito ótima e eu adorei o “Bruno odeia” HAHA, que dó :p