Antes de ir para o assunto central desse post, é muito importante dizer que 2017 foi um ano desafiador para a equipe do Yellow, que sou eu. Desafiador num bom sentido, mas com situações que fizeram com que a música (e tantas outras coisas) fosse jogada para segundo plano.
Com isso, o blog foi pouco atualizado e os lançamentos do ano mal acompanhados. Resultado? Teremos um post enxuto e que certamente não condiz com o ano que a música internacional e nacional teve. Mas vamos lá…
inFinite | Deep Purple
O já não tão novo álbum do Deep Purple é um dos que eu gostaria de ver na minha lista de favoritos pelo simples fato de ser uma obra de uma banda dessa grandeza. Felizmente, eu não precisei me limitar a isso. inFinite está aqui porque realmente fez jus a toda expectativa.
Humanz | Gorillaz
A bem da verdade é que Humanz mais me fez querer voltar a ouvir as antigas dos Gorillaz do que qualquer outra coisa. Mas, se não me falha a memória, foi um som que fez aumentar minha expectativa quanto aos lançamentos musicais de 2017.
Pollinator | Blondie
Eu estava consideravelmente ansiosa para o lançamento de Pollinator. E isso era algo muito mais em função em meu interesse pela figura de Debbie Harry do que pelo apreço pela banda propriamente. Nessa brincadeira, eu sabia que poderia acabar me decepcionando (?) porque, no fim das contas, minha expectativa não era relacionada ao som deles. Felizmente, porém, não houve decepção. E cá estamos, com interesse ainda maior em Deborah e sua banda!
Harry Styles | Harry Styles
Não fosse o post especial que fiz em função deste álbum (uma das poucas preciosidades publicadas este ano), Harry Styles poderia ser a primeira surpresa dessa lista de favoritos. Sendo sincera, é um favorito com destaque porque eu realmente não esperava gostar tanto, tampouco ficar na expectativa por saber o que mais o ex 1D vai apresentar para nós.
Esse é, sem dúvida alguma, o álbum mais especial que figura nessa lista. Quando falei sobre ele aqui no blog, disse sobre como não havia gostado de Heavy, um dos singles lançados, e de como temia que esse fosse só o começo de algo relacionado à banda que não fosse me agradar.
Quando Chester morreu, tudo mudou. Principalmente porque Heavy ganhou um significado diferente, mais forte, mais triste, mais poderoso. E eu desejei fortemente nunca ter questionado “que diabos o Linkin Park estava fazendo”.
Quando Chester morreu, várias pessoas, principalmente leitores do Yellow, vieram até a mim. Todos imaginavam o quanto eu devia estar abalada e, de fato, eu estava (ainda estou). When my time comes e a inclusão de uma foto do Chester no header do blog me ajudaram a lidar com tudo isso.
E, desde então, One More Light foi completamente transformado para mim. Eu realmente não sei dizer como receberia esse álbum se essa tragédia não tivesse acontecido. Mas certamente não há motivos para deixá-lo de fora da minha lista de favoritos.
El Dorado | Shakira
Agora sim, a maior surpresa dessa lista! El Dorado, da maravilhosa Shakira, é um álbum que eu nem sabia que chegaria a nós em 2017. Quando a correria do ano se intensificou, eu passei a me alimentar musicalmente das playlists do Spotify. E, num dado momento, acompanhando tantos conhecidos falando sobre algumas novas músicas latinas, eu resolvi buscar alguma play do gênero e adorei Me Enamoré. Resolvi, então, descobrir de onde vinha a música e fiquei super feliz em ouvir o álbum completo. Ouçam e dancem!
Chuck | Chuck Berry
Se ao pensar em Deep Purple eu já torcia para ter motivos para colocar seu álbum entre os favoritos, com Chuck Berry essa decisão era certa. Sinceramente, eu não precisaria ouvir para saber que iria gostar. Eu aguardava por Chuck desde o anúncio feito no aniversário de 90 anos do pai do rock n’ roll. Infelizmente, o álbum se tornou lançamento póstumo, mas certamente veio para coroar toda a trajetória do cara. Sensacional!
Villains | Queens of the Stone Age
Villains veio parar na minha vida por acaso. Eu quase não ouvia Queens of the Stone Age e confesso que só planejava dar mais atenção aos caras por serem parceiros do Foo Fighters. Dave tem esse poder, claro. E então, eis que The Way You Used to Do apareceu em alguma das minhas playlists do serviço de streaming, uma coisa levou à outra e cá estamos!
Concrete and Gold | Foo Fighters
Por vezes, Concrete and Gold esteve para aparecer no “álbum da vez” aqui do Yellow. Foo Fighters é minha banda vida favorita e Dave Fucking Grohl é um deus. Eu me recusaria a dizer que não gostei deste que é um dos álbuns mais intensos e sólidos da banda — concrete mesmo — dos últimos tempos. E olha que eu gostei bastante do Sonic Highways.
Melodrama | Lorde
Melodrama foi, provavelmente, o álbum mais aguardado de todos dessa lista. E isso não é algo relacionado apenas a 2017. Desde o lançamento de Pure Heroine, cerca de cinco anos atrás, escuto Lorde semanalmente. E tinha um certo medo de que ela não fosse conseguir manter seu grau de originalidade e qualidade. Mas ela soube fazer isso muito bem, ainda que se rendendo um pouco ao lugar comum do pop.
★★★
Deixei de ouvir muito lançamento bom? Deixei! Mas acho que valeu a lista. Ou não? Já perguntei na página do blog no Facebook e até tive algumas respostas, mas não deixe de comentar aqui quais foram os seus lançamentos favoritos!
7 respostas
Dentre os que você citou, os que eu mais gostei foram o do Harry, justamente pela surpresa musical que ele criou, o da Lorde por seu conceito e o do Villains.
Harry foi uma surpresa muito boa, né?! Adorei!
Olha só, fiquei felizão por ver Harry Styles e Shakira por aqui. Que surpresa maravilhosa!
Num é, Marcelo?! Harry até já tinha ganhando um destaque maior. Mas Shakira eu confesso que, apesar de um histórico antigo das épocas em que eu dançava, eu nem esperava ouvir. Menos ainda colocar aqui no blog, ne!
Ia dizer que acompanhei mal os lançamentos musicais do ano, mas acho que é mais certo dizer que eu acompanhei mal o ano, em geral, o ano passou e eu não sei o que houve. Inclusive, surpreso com o lançamento do Chuck Berry e do Deep Purple, por algum motivo. Não ouvi ainda, vou tentar o quanto antes.
Não vou dizer que são meus favoritos do ano, mas esses foram alguns que eu ouvi esse ano e gostei muito (principalmente por não saber que as bandas existiam antes desse ano):
– Hiss Spun, da Chelsea Wolfe
– Mancho, Banda de Turistas
– No Home of the Mind, Bing & Ruth (demais!)
Fora esses, a Brian Jonestown Massacre lançou outro esse ano, pra minha surpresa (tão num ritmo anual já faz um tempinho), Don’t Get Lost, que indico muito.
Tinha planejado responder depois de, ao menos, passar pelos álbuns que você citou, mas ainda não consegui. Então cá estou para falar que o álbum do Deep Purple me “surpreendeu” mais do que o do Chuck (porque esse eu decidi que era bom antes mesmo de ouvir). Vale a pena passar por eles!