Trilha sonora da minha vida

Para quem lê o Yellow, deve ser difícil pensar que, musicalmente, a minha vida começou no som que vem dos rincões do sertão, do choro da viola e das vozes da maior dupla sertaneja do país Chitãozinho e Xororó (que estão entre os artistas mais respeitáveis dessa terra) e de Zezé di Camargo e Luciano (nada a acrescentar). Mas é verdade.

Não só o sertanejo, mas o axé e o funk também estão na base (?) da minha formação musical. Ou daquilo que me fez querer mudar totalmente o rumo e construir uma base nova… Talvez, o primeiro passo tenha sido um ligeiro e inesquecível contato com a realeza que dominava as telas, direito da terra do Tio Sam: Michael Jackson e Madonna.

Sei que, nesse processo de aprendizagem do que era o que eu realmente gostava, fui do som envolvente dos Mamonas Assassinas (até hoje, minha banda nacional favorita), ao drama da adolescente CPM 22, ao reggae de Bob Marley e ao rap do deus Eminem.

eminem

O rock? Começou entrando mesmo com Nirvana e Iron Maiden, quando eu já não aguentava mais ouvir Sandy&Junior com as meninas do colégio. Mas, como nem tudo se transforma rápido e fácil da água para o vinho, passei por uma fase Avril Lavigne que é impossível apagar – e, sinceramente, nem quero. E por outra marcada por Alanis Morissette.

Desde que entrou, Nirvana nunca saiu da minha vida. Mas eu demorei a sair do lugar. Fora aquilo que tocava na rádio – na época que tinha (pop) rock por lá, eu só me lembro de ter investido em Evanescence e de passar horas fazendo a cover da Amy Lee.

No meio de tudo isso, teve Shakira, teve Andrea Bocelli, teve Ana Carolina e mais uma infinidade de não-sei-mais-o-que que não duraram tempo o bastante ou não me marcaram o suficiente para que eu lembrasse agora.

Para ser bem sincera, eu nem sequer faço ideia de quando, como ou porque comecei a escutar Foo Fighters, Amy Winehouse ou David Bowie. Não sei quando aprendi a acompanhar a moda ou a identificar e seguir os clássicos mais fantásticos desse (e de outros) mundos.

bowieO que eu realmente sei, é que depois do Yellow e do PontoJão, a trilha sonora da minha vida, dos meus dias, é muito mais extensa e variada. Ainda que eu jamais tenha retornado às minhas origens, foi por causa desses espaços que eu inclui Lorde, Halsey, Florence + The Machine, The Clash, Metallica, B.B King… e tantos outros. Tantos!

Como uma playlist gigante num serviço de streaming ilimitado, a trilha sonora da minha vida não tem fim. Espero mesmo que nunca tenha. Que se faça e refaça, se repita e se renove. Só me tragam música.

Porque, pra mim, é impossível fugir. Tanto quando minha mente se cala ou quando berra em desespero, tem algo tocando ao fundo… Agora, por exemplo, estamos ouvindo a Ozzy Osbourne e sua Crazy Train.

E se você não percebeu ainda, tem uma música linkada no nome de cada artista mencionado aqui. Divirta-se e sinta-se à vontade para me contar um pouco sobre as músicas que fizeram e fazem parte da sua vida!

 

post-coletivo

 

0 resposta

  1. You covered a pretty good range of artists here. You should check out my posts from two Saturdays ago: “The Cat that ate your new Shoes” and last Saturday “It Was a Hot one” There are some musical surprises for you.

  2. Olá, Lari.

    Fico feliz que você tenha deixado suas origens.
    Temos várias em comum aí: Evanescence, Florence + The Machine, Foo Fighters, Ana Carolina…
    Ótimo post 🙂

    Peço sua licença para divulgar os “Minicontos Volume 3”, grátis na Amazon até 23/06.

    https://www.amazon.com.br/dp/B071XJD85J

    Eu ficaria muito agradecido se pudesse baixar a obra e fazer uma avaliação.

    Muito obrigado,
    Lucas Palhão

  3. Que demais!
    Essa trajetória musical me lembra muito a minha, o que me faz acreditar que vc também foi uma criança dos anos 90, acertei?
    Fui lendo e lembrando das minhas referências, quero muito parar pra fazer um post desse tipo assim que puder!

    Beijos!

    1. Sim, fui uma criança dos anos 90! Era ótimo 🙂
      Faz o post sim. Se lembrar, deixa o link aqui pra eu ter certeza de que não vou perder também ^^ Ai vamos comparar as trajetórias, rs

      Beijo!

  4. Essa é uma jornada musical e tanto, passando por um pouco de tudo ou quase. Gostei demais do texto. Fiquei pensando no meu próprio trajeto, mas não lembro de nada assim tão específico – um caminho que foi traçado, digamos. Lembro que, mais ou menos igual você, sertanejo fez parte lá… lá no começo, bem na infância, mas porque era o que meus pais ouviam, então sempre tava como música de fundo no carro. Mas eu não tinha interesse em música, particularmente. Só fui me interessar bem mais tarde, começando adolescência, por causa de amigos, e mesmo assim não partia de mim. Acho que comecei a ir atrás de música por conta própria só aos dezesseis… Interessante como essas coisas acontecem.

    1. Eu queria saber melhor quando comecei a me interessar por música. Não apenas quando comecei a querer saber quais eram e a ouvir as bandas da moda/clássicas ou o que fosse. Mas quando me decidi por tentar entender esse universo um pouco mais… Acho que foi logo antes dos blogs mesmo. É recente demais!

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