(Meus) Álbuns Favoritos 2/16

Dezembro está quase acabando e 2016 não pode dar adeus sem que eu deixe aqui a segunda parte dos meus álbuns favoritos do ano.

Aqui estão os favoritos dentre os que eu já consegui ouvir. Como “previ” em julho, cheguei ao fim do ano sem ter conseguido ouvir todos os lançamentos que gostaria. Tem álbum do primeiro semestre que ainda não passou pelo meu player! Nos últimos meses, ouvi a menos coisas do que gostaria, mas consegui fechar uma boa lista 🙂

Os álbuns escolhidos aparecem em ordem de lançamento.

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1 – CaliforniaBlink-182: Mais do que qualquer outra coisa, esse álbum do Blink veio parar na minha lista da lançamentos favoritos do ano porque é o produto de uma banda mostrando que perder seu vocalista para os aliens não os fez desistir, tampouco perder sua qualidade e identidade. Há quem diga, inclusive, que a banda está melhor Matt Skiba no lugar de Tom DeLonge… Qual a sua opinião?

2 – Give Me A Glimpse of What Yer NotDinosaur Jr: O álbum que me convenceu de que vale a pena dar uma chance a esses dinossauros. Uma mistura sonora interessante que traz um pouco daquilo que o rock tem de barulho e um pouco da leveza do seu lado alternativo. Resenha aqui.

3 – Jack White Acoustic Recordings 1998-2016Jack White: Normalmente, eu não abriria espaço para coletâneas aqui. Essa entrou na lista porque traduz a realização de um desejo meu – como contei aqui – de uma seleção das melhores faixas acústicas de Jack. Eu nunca fui grande fã dos White Stripes, mas quando ouvi e comentei Get Behind Me Satan para o PontoJão, fiquei instigada a conhecer mais e adorei ter partido logo pra carreira solo do cara. Vale a pena!

4 – Skeleton TreeNick Cave and The Bad Seeds: Um dos primeiros contatos válidos que tive com Nick Cave foi justamente para o “especial de halloween” que fiz pro PontoJão. Nick tem a fama de ser um cara soturno, sombrio e é dono de uma voz muito marcante. Skeleton Tree estava quase finalizando quando o cantor precisou lidar com o luto da perda do filho que faleceu tragicamente ao cair de um penhasco 🙁 Isso fez com que Nick voltasse a algumas canções e fizesse alterações que remetem à morte e ao luto. Pesado, mas especial.

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5 – Head CarrierPixies: Os Pixies foram uma das bandas na vida que me fizeram aceitar que a gente não precisa gostar de tudo que um artista faz (e nem de todas as faixas de um álbum por exemplo). Por muito tempo, eu achei que só colocaria o clássico Surfer Rosa para tocar e foi assim até a chegada de Head Carrier e sua estranhamente interessante/agradável alternância entre sons mais pop e sons mais pesados.

6 – Remember Us To LifeRegina Spektor: Foi Orange Is The New Black  que me (re)apresentou a moça Spektor. As respostas ao post foram bastante positivas e eu fiquei super interessada em acompanhar e saber o que ela nos apresentaria com um novo álbum e a resposta é: delicinha, como haveria de ser 🙂

7 – Revolution RadioGreen Day: Durante muito tempo, eu achava que Green Day seria sempre uma banda da minha adolescência, que não fazia sentido gostar deles depois de “adulta” e que o som dos caras nem é tão bom assim para serem levados a sério até hoje (como dizem alguns críticos e amigos). Eu comprei todas essas ideias e, com Revolution Radio lancei logo um “toma vergonha na cara” pra mim mesma e voltei a ouvir o som dos caras feliz da vida. EU ACHO GREEN DAY BOM, VIVAM COM ISSO! Ufa ^^

8 – JoanneLady Gaga: Demorei muito para ouvir esse álbum. Apesar de ter feito um post especial para mostrar que Gaga sabe cantar vs. e outro para reclamar da homenagem dela ao Bowie, eu não criei o relacionamento com ela da forma como gostaria. Meus planos eram ouvir toda a discografia, desde a época do vestido de carne até hoje, para entender a evolução que Joanne apresenta. Como me vi sem tempo, me rendi logo ao álbum e o resultado é que ele está na minha lista de favoritos do ano!

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9 – Integrity BluesJimmy Eat World: Essa deve ser a única lista que você respeita (risos) a colocar esse álbum dentre os melhores do ano. Jimmy é o som mais indie-emo-alternativo (?) a aparecer na minha lista e eu não esperava que fosse colocá-lo aqui. Tentando buscar um pouco de variedade pro Yellow, recorri a indies que me conquistaram no passado, como Bastille e Kaiser Cheifs, e eles não tiveram a sorte de me pegar no momento certo ou me apresentar algo que eu considerasse bom o bastante para ouvir até o final. Não sei ao certo como Integrity Blues me pegou. Pode ter sido pelo nome, apesar de não trazer o blues de fato. A questão é que me surpreendeu e pode surpreender você também.

10 – HEREAlicia Keys: Até ouvir esse álbum, a única associação que eu fazia ao nome da Alicia eram com as polêmicas por ela ter desistido de usar maquiagem e etc. Fico feliz de não ter deixado isso influenciar em nada meu desejo de ouvir ou não esse álbum. HERE é um álbum muito bom, voltado por R&B e com boa dose de atitude, para quem um posicionamento que vá além da imagem da cantora.

11 – Hardwired… To Self-Destruct, Metallica: Eu não tenho o costume de ouvir Metallica. Depois que o Jão resenhou esse álbum, resolvi dar uma chance com a sincera intenção de ter um assunto para conversar sobre. Terminei colocando Hardwired pra tocar de novo simplesmente porque não tinha como deixar passar!

12 – Blue & Lonesome, Rolling Stones: “Do blues eu vim, para o blues eu voltarei”, escrevi quando soube da intenção dos caras em lançar algo novo esse ano, voltado para as suas origens. Os Stones são a maior banda de rock do planeta. Começaram com o blues, inclusive em seus primeiros álbuns – quando já não eram mais moleques tocando covers nas esquinas. E, para a minha felicidade, fizeram essa obra prima que é Blue & Lonesome, ironicamente, de volta aos covers. A diferença é que, agora, não há uma música que eles não saibam transformar e fazer com que soe só deles. Imperdível!

À parte todos os outros fatores, musicalmente falando, 2016 foi um ano de perdas dolorosas. Organizar essa segunda parte da minha lista de favoritos do ano me fez ver que, apesar disso, foi também um ano de lançamentos muito bons. Como a poesia da música haveria de permitir, o ano começou e terminou (quase) com os melhores álbuns lançados: Blackstar, de David Bowie e o já citado Blue & Lonesome ❤

Confira aqui os (meus) álbuns favoritos 1/16 e não deixe de me contar quais outros títulos entraram para a sua lista!

0 resposta

  1. I’m familiar with only a few of the artists and groups in your list, but none of the albums (I haven’t paid attention to albums in years). I wish you a very Merry Christmas and fantastic New Year, Lari.

  2. Eu ainda não ouvi as novas do Blink, confesso que tô com medinho hahaha curti bastante o novo trabalho do Metallica e confesso que preciso parar pra conferir o do Stones, tô bem atrasada com meu lado rock kkkkkk Mas acho que de todos da lista o que mais curti foi o do Green Day. Senti que eles trouxeram novidade sem perder a essência!!

    1. Tá com medo por não gostar de troca? Se for, eu entendo… Não tenho muito como argumentar aqui porque eu sempre achei Blink legal de se ouvir, mas nunca me apeguei muito. Achei o álbum bacana, sem cair o nível.
      Sobre o Green Day, eles são os caras que conseguem não envelhecer sem parar no tempo. É interessante isso…

  3. Muito bacana a lista, e certamente muito pessoal. Alguns desses lançamentos passaram completamente batidos por mim. Ainda não ouvi nenhum desses álbuns, mas tudo o que vc disse a respeito do Blue & Lonesome (e o pouco q ouvi até aqui) me parece mt animador.

  4. Então, enfim comentando (o calor dos últimos dias tem-me dado uma preguiça absurda de fazer qualquer coisa haha)…

    Dinosaur Jr foi uma grata surpresa, pois além de ser uma banda que eu não conhecia, trata-se de um gênero musical que não é o que eu mais escuto, mas gostei bastante.

    Como um todo, Joanne é o álbum que mais me agradou entre todos da Lady Gaga, pois me parece mostrar mais da verdadeira Gaga que os anteriores, muito mais feitos para chocar que para qualquer outra coisa. Lady Gaga tem uma voz incrível e sempre detestei como ela criou um personagem bizarro para alcançar a fama.

    E claro, Blue & Lonesome foi outra boa surpresa (obrigada por isso, Lari), e acredito que ainda será trilha de muitos escritos hehe

    Dos demais, pretendo ouvir o do Blink e, talvez, o do Green Day.

    E acho que começarei o ano listando meus favoritos de 2016 lá no blog hehe 🙂

    Beijos!

    1. Dinosaur me foi algo muito agradável esse ano! Blue & Lonesome não preciso nem dizer… Uma das maiores felicidades dessa reta final de 2016, inclusive por ter um espaço (o blog) pra compartilhar isso com as pessoas, haha.
      Sobre Gaga, li por alto algumas críticas. Talvez, quem seja fã do estilo anterior dela não tenha gostado tanto. Eu, como mal consegui acompanhar o que veio depois de Bad Romance, achei esse novo álbum ótimo e animador. Finalmente senti vontade de acompanhar o que ela faz musicalmente!
      Vou ficar de olho pra sua lista!!
      Um Beijo!!

      1. Eu tenho acompanhado os álbuns de Lady Gaga e, musicalmente, tanto o The Fame como o Born this Way me agradam bastante, pois são bem pop. Bad Romance tocou tanto que tomei horror haha Mas o Art Pop é gutural demais, exagerado demais e acabei gostando de apenas duas ou três músicas. Do Born This Way eu destaco The Edge of Glory, um pop com vibe fortemente oitentista (incluindo sax, o que eu amo – Careless Whisper é minha música favorita, já devo ter comentado rs), e You and I, com uma vibe rock oitentista e alguns dos elementos que fazem de Joanne uma obra tão interessante. Aliás, não gosto muito da versão original de Perfect Illusion, mas existe um remix 80’s que achei sensacional.

        Sobre música, ainda não fiz minha lista de melhores álbuns do ano, mas meus dois últimos posts foram musicais: um top 10 natalino e uma singela homenagem à obra do grande George Michael. E hoje vai ter o post do projeto fotográfico!!

        Beijos!

        1. Tá nos meus planos passar pela discografia da Gaga e reunir informações pra tentar entender melhor a trajetória dela. Tenho muito interesse por algumas declarações dela, então acho que devo dar algum crédito, hehe… Quem sabe um dia conversamos mais sobre a música dela!
          Em breve, passo pra ver seus posts! 🙂

    1. Bora tentar! Give Me a Glimpse of What Yer Not, do Dinosaur Jr é um rock com guitarras um pouco “barulhentas”, mas pende pro mais suave. Recebi retorno de gente que não é muito fã do gênero, mas que gostou do álbum deles! Blue & Lonesome, dos Stones, é delicioso. Acho que mesmo sem ter o costume de ouvir blues ou os próprios Rolling Stones, dá pra apreciar esse disco. Pra fechar, arrisco o HERE, da Alicia. É, pra mim, o mais “diferentão” da lista, mas é interessante! Quem sabe 🙂

      Se ouvir algum, me avisa, mesmo que seja pra dizer que não gostou, haha!

  5. Eu confesso que ouvi muitos poucos alguns em 2016, o que ouvia era sempre do mesmo e umas músicas aleatórias. Até que esse ano eu já ouvi algumas coisas a mais, é uma meta para esse ano também, ouvir mais música. <3 eu estou com vontade de ouvir esse album da lady gaga, eu gosto dela…HAHAHAHHA sou suspeita para falar do blink porque não gosto muito do tom hahahah então para mim, acho que prefiro sem ele. HAHAHHAAH

    1. Bom, se você não gosta do Tom, esse novo álbum tá perfeito pra você. E quando ouvir do da Gaga, volta aqui pra me contar o que achou – se lembrar! Quero saber mais sobre a opinião das pessoas que já gostavam dela desde antes/acompanham, etc!

  6. Sei que o post é antigo, mas saudades de comentar por aqui!
    ‘Joanne’ com certeza é o que eu mais gosto da sua lista, Lari.
    Acho que incluiria alguns que não apareceram, mas amei as escolhas!
    beijos

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