Teatro&Música: Freddie Rock Star

*Atualização dia 05/02/2018: TEM MAIS FREDDIE ROCK STAR em fevereiro, em BH. 

“Eu sempre soube que era uma estrela e agora todo o resto do mundo parece concordar comigo”

Desde o dia 24, o teatro de bolso do Sesiminas é palco do espetáculo Freddie Rock Star – The Show Must Go On, obra que busca promover um encontro entre o público e o lendário vocalista do Queen, 25 anos após sua morte. Ontem, eu fui lá conferir a apresentação.

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Freddie Rock Star é criação de Fábio Schmidt e Juarez Guimarães Dias. Além deles, todo um time de técnicos e colaboradores (a peça contou com financiamento coletivo) atuou para a realização da obra que ficaria em cartaz só até hoje, mas ganhou duas sessões extras! Dias 01 e 02/12 🙂

Fábio também é ator. O único no palco para contar e interpretar a trajetória de Freddie Mercury, interagindo e convidando o público a vivenciar esse momento. O pequeno e aconchegante espaço de bolso do teatro, com poltronas ao longo de três lados do palco, permite uma aproximação que dificilmente poderia se repetir na vida real.

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Para garantir a experiência do público, Fábio estudou bem os jeitos e trejeitos de Mercury. A caracterização, figurino e um toque de mágica também impressionam. Freddie não é um musical e nem uma peça convencional. A narrativa é um diálogo com a platéia, alternado com momentos do corriqueiro ao drama, representados pelo ator e pelas imagens, entrevistas, apresentações… que chegam por meio de um telão.

Para a parte musical, o ator mais dubla do que canta. Justo com ele, que não é cantor e com o público, que merece ouvir a inconfundível voz do ídolo. Por isso, DJ e, claro, a voz de todos os presentes que se sintam à vontade para cantar junto, compõem o espetáculo. Em maioria, as músicas escolhidas são facilmente reconhecidas por qualquer um e não somente pelos mais fãs.

Sexo, drogas, rock n’ roll. Em cerca de 1h30, Freddie nos reconta tudo, com direito a risadas e emoção. Do anonimato à fama, da curtição à dor. Da companhia das multidões nos estádios à solidão da vida pessoal. Da extravagância à… bem, extravagância, afinal, Freddie Mercury nasceu estrela, destinado a não ser apenas um rock star, mas a se tornar uma lenda.

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Freddie é uma bela homenagem que fez valer, com sobras, a experiência! É uma pena que eu não tenha conseguido ir antes, para recomendar antes aqui. Quem estiver em BH e quiser aproveitar, os contatos estão linkados abaixo. Dica: A casa ficou cheia, então compre logo seu ingresso!

*Atualização: Do dia 15 ao dia 18/02, acontecem as quatro últimas apresentações dessa temporada, no Teatro Marília. Ingressos a R$13. Não percam! Informações e compras pelo site goo.gl/iaQPAB

Nas Redes: facebook Freddie Rock Star | instagram Freddie Rock Star 

0 resposta

  1. It’s been 25 years since Freddie died! That’s amazing. We get a lot of tribute shows coming through Albuquerque, but I haven’t heard of any for Freddie. I’m mixed on tributes. For me I don’t want to see them, but I can see for younger people tributes can give them a sense of the artists and the shows they created that the young people would never had the chance to experience otherwise.

    1. I don’t always deal well whit tributes. Still haven’t seen the one made for/with “Nirvana” when the band was introduced to the Rock and Roll Hall of Fame. Didn’t like Lady Gaga’s superproduction to Bowie… On the other side, I did appreciate Lorde’s tribute to him.
      With Freddie, this play was indeed a tribute, but I understood it more as a way to tell Mercury’s history once more, in a meaninful momment. I don’t know if I was really able to point the difference I think there is. Either that or just the fact that I’m not a huge fan, so I already know I could be disapponted – which didn’t happen – but wouldn’t feel hurt or disrespected.
      Anyways, I believe you are right we you said tributes can be something for the younger ones…

      1. Let me clarify — tributes like Gaga and Lorde did for David Bowie are different as they are one time events, so I don’t mind those. It’s the performers who tour mimicking dead artists or bands that have broken up that I don’t really like, personally. Performers and groups that do Michael Jackson, Led Zeppelin, Buddy Holly, for example, tour recreating Jackson’s, Zeppelin’s and Holly’s performances seem to play quite often in Albuquerque. For many people to be able to attend tributes like these may be really meaningful experiences for them, but for me they are not worth the time or the money.

        1. Oh, I see… Didn’t think of those before. I’m not sure what I think of those. I guess I never saw a “real” tribute band and kinda have a feeling I wouldn’t like. Here we have lots of cover bands, but despite trying to sound the same (as they should) they usually don’t try to pretend or act like they are the real thing… So I think I’m good haha

          1. We have lots of cover bands, also. I don’t mind them, but to me it’s like have some variety and try to do some of your own music. Then there are the groups that try to recreate the band or singer. I guess what bothers me most about these people are if they have to talent to mimic, why can’t they do their own thing?

          2. Yes! I don’t know the reality there, but here I know many bands start as cover bands because it’s easier to get into the scene, play in pubs and stuff. But many also have their own things in parallel and latter will use the influence they got from the cover band thing to try and get more atention to their original work… That’s okay!

  2. Acho fantástico como esses atores conseguem personificar tão bem os ídolos das antigas. penso no Julio Andrade como Gonzaguinha, Daniel Oliveira como Cazuza e, (pelo que dizem) a Andreia Horta como Elis Regina.

    O porém é que tanto interesse nesses músicos (tanto aqui quanto lá fora) tb mostra como eles continuam vivos até demais hoje em dia. Difícil pensar em um artista surgido nas últimas duas décadas que vá atingir um patamar parecido quando morrer (a Cassia Eller, por ex., parece que está começando a virar um mito, mas por enquanto não tem nem comparação com a Elis ou a Clara Nunes).

    1. Essa é uma conversa que complementa e vai além daquela outra que já tivemos algumas vezes… Como ou se seremos capazes de criar novas lendas nesse “novo” contexto. Acho que vai ser interessante repensar isso daqui uma ou duas décadas!
      Daniel foi ótimo como Cazuza. Gostei muito de Thiago Mendonça como Renato Russo, em Somos Tão Jovens. E agora o Fábio, nessa peça!
      Julio Andrade foi o que fez o De pai para filho, certo? Se não me engano, chegou a passar na TV divido em episódios (ou foi outro?), mas eu acabei perdendo. Andreia/Elis eu ainda pretendo ver!

      1. Pois é, tem tudo a ver com algumas coisas que discutimos (como o impacto da internet no nosso jeito de ouvir música) e que dão muito pano pra manga!

        Sim, o Julio Andrade foi o que fez De Pai para Filho (não sei como foi exibido na TV, mas provavelmente foi esse mesmo).

  3. Eu vi que você publicou sobre, lá no face. Que pena que coisas assim não chegam com frequência por aqui. Eu adoraria ver *.*
    Artistas como ele não morrem, são eternizados em suas canções e no legado que deixa.
    Charme-se

    1. Você mora no Rio, né? Olha, eu tinha a sensação que Minas fosse o estado “menos cultural” em comparação a SP e RJ. Uns anos atrás, fui em museus de SP e fiquei de cara com as filas, coisa que nunca via aqui em BH. Desde então, porém, percebi um crescimento no movimento aqui (ou só então me dei conta dele). Já encontrei filas pra exposições e peças cheias, abrindo sessões extra como essa! Tô te contando isso porque, mesmo sem saber qual a realidade do cenário cultural ai, acho que sempre vale ir “cutucando” até achar algo legal. Deve ter mais do que a gente imagina! Aí e aqui 🙂

  4. Lari, adorei essa experiência e adoraria que ela fizesse uma turnê e passasse pelo Rio, ia amar assistir. Além de cantar junto as músicas, porque eu sinto essa necessidade ao ouvir as músicas do Queen, hahaha! Olha, a caracterização do ator ficou perfeita, ele ficou muito parecido com o Freddie, gostei demais! E sim, Freddie nasceu para se tornar uma lenda!

    Beijo!

    1. Você é a segunda pessoa do Rio que diz que gostaria de ver o espetáculo! Eu tive a felicidade de receber um retorno espontâneo dos produtores da peça… Vou repassar esse desejo pra eles e, quem sabe, eles tentam né! Um beijo 🙂

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