Quando os Smiths planejaram The Queen Is Dead, estavam no auge de seu período criativo e queriam transmitir a ideia de que chegava ao fim um período de tédio na Inglaterra. Por isso, Alain Delon aparece “morto” na imagem de capa do álbum e, por isso, essa é a indicação da semana no Yellow.
Não é que eu esteja vivendo qualquer tipo de tédio, mas preciso mesmo de algo que me inspire frente às mudanças que estão acontecendo – sobre as quais vocês saberão em breve e, espero, darão seu apoio.
Morrissey nunca foi alguém a atrair a minha atenção, por mais peso que seu nome possa ter. Assim sendo, eu só comecei a me aventurar por clássicos dos Smiths depois que finalmente me dei conta de que não é preciso a ninguém ser fã e/ou gostar de tudo que um artista produz para poder estabelecer qualquer ligação com ele. Sim, eu demorei a me dar conta disso.
Para quem ainda não conhece, os Smiths são considerados uma das mais importantes bandas de rock alternativo a surgir na cena indie britânica do anos 1980.
Desde o lançamento, em 1986, The Queen Is Dead – que quase recebeu o nome de “Margaret on the Guillotine” – recebeu críticas positivas, se tornou o álbum de maior sucesso da banda britânica, uma referência musical da época e um dos melhores de todos os tempos.
Apesar de algumas faixas sonoramente mais melancólicas, como I Know It’s Over, The Queen Is Dead é animado o bastante dentro daquilo que o rock alternativo “antigo” – em contraponto com Imagine Drangons da vida – é capaz de proporcionar. Assim sendo, foi uma boa pedida para me trazer ânimo e inspiração nesse dia nublado e friozinho que faz aqui em Hellorizonte.
Além da vigorosa faixa de abertura, homônima, destaco também Frankly Mr. Shankly, Cemetry Gates, Bigmouth Strkikes Again – uma das favoritas de “todos”, Vicar in a Tutu e There Is a Light That Never Goes Out.
Divirtam-se!
5 respostas
Eu AMO The Smiths ♥ Referências em casa? Sim, de novo, mas sou cabeça feita e piro com tudo deles!
Você tem as melhores referências, Vera!!
Acho que esse foi o único disco do Smiths que eu ouvi inteiro. Gosto bastante do clima dele. Frankly… é minha música favorita dele 😉
Acho que esse foi o primeiro que eu ouvi inteiro. É um desses que vale a pena 🙂
Graças a deus tive um tempinho e vir dar um rolê no seu blog Lari. Mas esse álbum tocou minha adolescência inteira… Bons tempos!!!