Bandas que ouvi na adolescência #1

Já há algum tempo, vinha notando que bandas antigas estavam ressurgindo este ano. 2016: o ano em que a música recorreu ao passado, post do pessoal do TMDQA, veio para confirmar minha suspeita. Tudo isso me fez pensar nas bandas que eu ouvi na adolescência e aqui estamos. Para que fique claro, o post parte #1 traz alguns dos sons que eu ouvia quando jovi, não necessariamente gente que repareceu agora.

Antes de seguirmos, vale o aviso: o post está recheado de links para sua informação e diversão 🙂

Das bandas que aparecem na lista (linkada) acima:

Aproveitei o lançamento da nova música do Green Day para escrever sobre a banda e a história de American Idiot, álbum que me iniciou ao som dos caras, para o PontoJão. O que eu não esperava era que a junção desses acontecimentos me fizesse ficar tão empolgada com o lançamento de Revolution Radio, álbum que chega para nós quando setembro acabar.

Green Day já apareceu aqui antes, inclusive com uma playlist especial com minhas favoritas da trilogia ¡Uno!, ¡Dos!, ¡Tré!. Ainda assim, achava que os caras ficariam para sempre destinados à momentos nostalgia. Enquanto o LP novo não chega para mudar isso, nostalgia it is! com Basket Case (Dookie, 1994):

Num outro ponto está o Blink 182 que, apesar de toda minha simpatia à Travis Barker, ainda não me convenceu a querer tirar a banda do meu passado. Nesse ano, a banda lançou California, primeiro álbum com Matt Skiba nos vocais, para suprir a estranha/compreensível saída de Tom DeLonge.

Minha resistência ao Blink de hoje nada tem a ver com a mudança nos vocais. Fiz esse post ouvindo (mais uma vez) a algumas faixas do álbum e os caras se mantêm fiéis à sonoridade que a gente já conhece. Simplesmente, ainda não me reconquistou. Mas há músicas que eu ainda adoro, como Feeling This (Blink-182, 2003):

Bandas que não estão na lista e que ainda escuto:

Ainda que não seja algo frequente e tenha mesmo sido potencializado após a morte do Chorão, o Charlie Brown Jr é uma das poucas bandas de rock nacional que eu ouvia antes e ainda curto hoje. Saíram da lista, por exemplo, o CPM22 e o Detonautas.

A ligação ainda existente com as músicas dos caras me fez até ter interesse em conhecer a banda formada por ex-membros, mas não deu liga. Não posso nem dizer que minha relação com Charlie Brown evoluiu, já que me mantive sempre em torno daquilo que conheci na adolescência, como Zoio De Lula (Preço Curto… Prazo Longo, 1999):

Bandas que não estão na lista e que não escuto mais:

Há pouquinho tempo, Amy Lee virou assunto em função de um álbum voltado para crianças e, também, pela informação de que o Evanescence adicionou mais datas à sua turnê de retorno. Por enquanto, a banda segue entre as que eu não escuto mais, mas passava hoooooras ouvindo over and over o mesmo CD. Quem sabe, num futuro próximo, me convençam a não viver apenas de lembranças como esta: Lithium (The Open Door, 2006):


OBS pós assistir ao vídeo: Céus, como eu gostava disso!

E, para fechar, Avril Lavigne. Sim. Eu gostava da Avril da pseudo-revolta. Não ligava para quem zombava da rebeldia de “menininha” dela, dizendo que era tudo falso. Eu adorava as músicas, adorava as várias coisas com as quais me identificava até que… puff. Avril ficou rosa e eu não. Acho que a última coisa que vi dela foi Hello Kitty, que eu simplesmente detestei. Então, vamos a uma de minhas favoritas daqueles que chamo de bons temposLosing Grip (Let Go, 2002):

⋆⋆⋆

É interessante pensar que, quando comecei o Yellow, bandas como o próprio Green Day eram mais comuns no meu dia-a-dia. Não só da adolescência pra cá, mas nesse curto intervalo de dois anos, deixei de ouvir algumas coisas, conheci e abandonei outras e, mais relevante, abri espaço para muuitas bandas e artistas.

Vai ter parte #2 desse post, então espero que vocês tenham gostado da ideia! E, quem sabe, daqui uns anos, faço um comparativo dos primeiros anos da vida adulta com o que vier a seguir 😉

25 respostas

    1. Cara, bem mais ou menos. Na verdade, eu tive uma adolescência pré-emo. O Green Day, por exemplo, surgiu antes disso tudo. Pelo visual, há quem os coloque no mesmo grupo, mas acho que não são. Blink também não é… De um modo geral, acho que as coisas se confundiram/fundiram um pouco em algum momento. Ainda assim, ouvi algumas emo de fato, mas não eram minhas favoritas. Ouvia músicas isoladas, entende? A essa altura, eu não aconselho ninguém a começar a ouvir bandas emo. Mas pode ouvir Green Day sim. Inclusive pra achar letras que, para além do visual, possa ter levado a banda a ser classificada como emo por alguns 😉
      E, só pra saber, o que você ouvia?

    1. HAHA, ela virá em breve 🙂
      Good Charlotte fez mesmo parte dos meus dias de MTV. Panic! também, acho até que fiz post aqui (memória boa a minha, né?!). FOB acho que nem tanto… Veremos o que vem pra parte dois ^^

  1. Nossa Lari! Eu e você escutando quase as mesmas coisas. Confesso que até hoje escuto detonautas se deixar. Prefiro eles ao Charlie Brown. Não que eu não goste, é só que eu tinha um caso sério com as músicas do tico. É fogo. Também entram na roda, forfun que era uma banda que eu OUVIA DEMAIS na minha adolescencia, R.sigma que é uma BANDA PERFEITA, que ouço até hoje, que eu não entendo pela amor de deus como que acabou…Pena que ela é pouco conhecida. 🙁 Triste. Agora em questão de cenário musical internacional, pode acrescentar ai MCR ♥ primeira banda que fui em um show. E até hoje tenho tudo original e sou fã demais do Gerard! 30 seconds to mars, paramore, panic at the disco, good charlote, Rise against, emery♥, avril que tem uma voz linda, mas que eu só gosto dos cds antigos, eva eu ouvia mais ou menos… THREE DAYS GRACE ♥ estava ouvindo ontem pra relembrar essa good vibes de antigamente, Breaking Benjamin, Skillet, oasis…Entre muitas outras. hahaha ☻

    1. Ah, Detonautas me perdeu. Dentre as que parei de ouvir, tenho mais vontade de procurar CPM, por exemplo… Mas, isso é de cada um, né.
      Vendo a lista das bandas que você acrescentou, não ouvi Forfun, Emery, Breaking Benjamin ou Skillet. As outras, fora Oasis que eu ainda escuto, as outras foram muito pontuais, sabe? Algumas músicas apenas. Cara, teve muita coisa! haha 🙂

  2. Nossa, nostalgia bateu!!!
    Cara, como é bom relembrar. <3 Eu não tinha estilo definido, então tinha tudo isso, somado a Forfun, McFly, e várias outras bem nada com nada.
    Sei bem como era essa da zoação com a Avril, mas ainda hoje quando falam que ela era falsa na época do rock revolts, já que ficou rosa depois, canto beeeem alto só de raiva kkkkkkkk

    1. HAHA, tem que cantar alto pra espantar esse povo chato mesmo, haha.
      Acho que a maioria das pessoas tem essa fase bem mistureba. Na verdade, depois de passar por essa na adolescência, eu entrei numa de que só podia ouvir rock e fugia (mesmo) das outras coisas. Depois, superei essa bobagem e hoje, tô criando outra mistura, haha. Vai ver, a gente é mais feliz assim 🙂

  3. Eu ainda gosto das músicas mais recentes da Avril Lavigne, mas eu sempre fui cor de rosa HAHAHAHA O terceiro álbum, o super pink The Best Damn Thing, não é o melhor da cantora mas ainda assim eu o tenho como um excelente álbum pop e um dos meus favoritos da década. Na discografia da Avril, óbvio que Let Go é meu favroito e foi ouvindo Complicated e Sk8er Boi, aliás, que eu comecei a me interessar por aprender inglês a sério hehe
    Amo a sonoridade da era American Idiot do Green Day, sobretudo as faixas Wake Me Up When September Ends, Boulevard of Broken Dreams e Holiday. Também amo a batidíssima Good Riddance e, entre as que acho que não foram single, minha favorita é Peacemaker, do 21st Century Breakdown.
    Do blink-182, nunca gostei muito, embora me acabe de rir com músicas como All the Small Things e sinceramente goste de Stay Together for the Kids.
    Evanescence <3 Ainda amo muito e ainda escuto muito… hahaha
    Adorei essa série… Quem sabe eu me inspire nela… Só tem um problema: eu ainda ouço tudo o que ouvia quando adolescente HAHAHAHA
    Beijos!

    1. Acho que minha relação com a Avril meio que parou justamente em The Best Damn Thing. Innocence e When Your Gone seguem entre as músicas dela que eu gosto (apesar de não ouvir). O que veio depois disso, eu ouvi de formas muito isoladas. Vou tentar pegar os álbuns inteiros para ver o que penso deles agora…
      Eu colocava Green Day e Blink muito lado a lado. Achava que os caras se encaixavam na mesma turma, por assim dizer. E ainda que eu pense, hoje me dia, que são duas bandas que “se recusam” a crescer, acho Green Day sonoramente mais interessante. Blink é isso mesmo, uma banda divertida, com uns clipes engraçados, haha.
      Talvez, a volta do Evanescence me faça voltar a ouvir também. É uma possibilidade real 🙂
      E sobre a série, adapta ela pra contar quais são as bandas que você começou a ouvir naquela época ou algo assim ^^

      1. Lari, eu gosto muito de várias músicas dos álbuns Goodbye Lullaby (melhor encarte entre todos os cds dela, minha opinião) e Avril Lavigne, com Wish You Were Here e Remember When (GL); Let Me Go, Give What You Like, Hush Hush, Falling Fast (AL). Hello Kitty realmente é a treva, pior música dela HAHAHA.
        Também gosto mais do Green Day (e do timbre do Billy Armstrong) que do blink.
        Pode deixar, vou tentar fazer algo do tipo álbuns que me marcaram nos tempos de colégio e uma segunda parte sobre os tempos de faculdade 🙂

        1. “Hello Kitty realmente é a treva”, SIM! haha. Dessas mais “bobas”, que eu me lembre, só gostei de Girlfriend. Eu achava bem divertida e gostava de cantar como se tivesse um “alvo” (que nunca tive, nas mesmas circunstâncias) haha.

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