Queridos terráqueos! Aonde vocês estiveram nos últimos dias? Eu, certamente, não estive muito por aqui e pode ser que alguns de vocês tenham percebido… Estive um tanto quanto fora de órbita, mas estou aqui tentando recolocar os pés no chão e trazer material legal para vocês essa semana. Toda energia positiva é bem vinda 🙂
Eu comecei buscando algo no barulho do The Stooges e, a essa altura, já me pergunto quantos e quais de vocês estariam interessados em fazer o mesmo. Quem gosta de começar a semana assim põe o dedo aqui o/ Escolhi logo o melhor álbum da banda para nós hoje, Raw Power. Bora?
MOTIVO DA ESCOLHA – Tô ficando ruim em não dizer meus porquês antes da hora, né? Então, para complementar o fato de que estou precisando de algo para me dar energia – por isso escolhi um álbum de proto-punk – vou explicar como chegamos ao The Stooges, a banda do Iggy Pop. Basicamente, assim.
Desde que ouvi o “novo” do Iggy, que até apareceu na minha lista de lançamentos favoritos do ano, tenho ouvido mais e mais… Poderia, inclusive, estar indicando o próprio Post Pop Depression, mas quis ser o mais fiel possível e compartilhar com vocês exatamente o que eu estou ouvindo.
POR QUE OUVIR? Por ser o melhor álbum do The Stooges, considerado uma das maiores influências para o punk rock. Por ter, em versão original, a produção de ninguém menos que o próprio Iggy e David Bowie.
Por ser o álbum favorito de Kurt Cobain **no more reasons needed for Nirvana fans** e ter influenciado vários outros artistas, com várias canções recebendo versões cover ao longo do tempo.
Gimme Danger é uma das minhas favoritas e aparece no filme Velvet Goldmine (conhecem? Há tempos planejo falar dele aqui…). Destaco, também, Search and Destroy, Raw Power, I Need Somebody e Shake Appeal. Essa última, é minha aposta para fazer mais sucesso entre os leitores do blog 😉
Informações
LANÇAMENTO: 7 de fevereiro de 1973
terceiro álbum de estúdio da banda, o primeiro atribuído à Iggy & The Stooges
FAIXAS:
1. Search and Destroy
2. Gimme Danger
3. Your Pretty Face Is Going to Hell (originally titled “Hard to Beat”)
4. Penetration
5. Raw Power
6. I Need Somebody
7. Shake Appeal
8. Death Trip
*Para ouvir, escolha uma das opções disponíveis na legenda da capa do álbum ou faça uma busca no serviço de streaming de sua preferência. A versão presente no Spotify é de 1997 e conta com a participação e produção de Bruce Dickinson.
19 respostas
Depois desse “por que ouvir?” acho que PRECISO procurar esse álbum! Obrigada again Lari!
Me surpreendi com o poder desse “por que ouvir?”, viu?! haha
Que ótimo 🙂 Espero que goste/tenha gostado!
Lari
não é meu estilo favorito (você deve saber), mas vou dar uma chance pq é sua indicação♥
beijos, musa!
Só de você considerar ouvir algo que não gosta, me faz feliz. haha 😉 The Stooges é difícil, então vou continuar feliz mesmo que você não tenha conseguido passar da ideia de ouvir. ♥
Gosto demais desse álbum. Nossa, essa postagem me fez querer revisitá-lo, e dar uma peregrinada pelos discos do Iggy Pop – que confesso que negligenciei por todos esses anos. Nem sabia que ele tinha disco novo. Agora deu vontade de ouvir isso tudo.
E como não poderia faltar uma sugestão minha (mais ou menos, porque não vi a coisa pra poder sugerir, acho que tá mais pra informar): o Jim Jarmusch vai lançar um documentário sobre The Stooges esse ano. Foi feito em parceria com o Iggy, então deve vir coisa boa. O nome é Gimme Danger.
Opa!! Adorei a dica do documentário. Vou tentar acompanhar isso dai. E ouça o álbum novo do Iggy. É muito bom!!
Caramba, ouço tanto falar nessa banda, mas (acho que) não conheço nada deles. Com certeza essas razões que você deu são mt fortes.
Por sinal, venho ouvindo o Stranger to Stranger do Paul Simon desde aquele comentário que você fez. O álbum não me atraiu muito, apesar de valorizar pra caramba o fato de um cara como ele ainda tentar fazer algo de diferente a essa altura. Quem sabe daqui a algum tempo, com uma cabeça diferente, eu passe a curtir essas músicas.
Espero que as coisas estejam melhores por aí, qualquer que tenha sido o motivo pra essa “saída de órbita”. Abraçs
O tempo é senhor de muitas coisas… Ora nos ajuda a enxergar algo com outros olhos – ou ouvir com outros ouvidos – ou a reafirmar ideias que carregamos conosco, né?! Se, de repente, você consiga curtir essas músicas, ótimo! Se não, sei que um dia ainda vou te trazer algo “novo” que vai agradar, haha. Baita desafio 😉
E as coisas estão melhorando. Obrigada!!
Sem dúvida. Na música, então, passar a “ouvir com outros ouvidos” é uma situação bem comum.
Tenho certeza que eu teria curtido pelo menos algumas das novidades que você traz se eu tivesse parado pra ouvir, e não vai faltar oportunidade pra q isso aconteça. Abraçs
Um dia algo vai te instigar a ouvir, hehe
Beijos
Adorei a indicação Lari, apesar de não ser o meu estilo favorito, tu me convenceu com esse “por que ouvir” e também porque suas indicações são sempre muito ótimas :))
Um beijão! <3
Tô achando tão bacana vocês dispostos a dar uma chance, mesmo não sendo fãs do estilo *-* Só isso já me faz feliz. Mesmo que depois nem gostem, haha!
Obrigada, Nat :*
Ahhh muito boa indicação Lari!!! 😀 Adoro! Fui no show deles no Brasil em 2005, muito top e super animado!
Adorei conhecer o teu blog! Show! beijosss
Bem-vinda ao Yellow, Dani!
Muito bacana saber que você foi ao shooow. Deve ter sido uma experiência ótima 🙂
AMO IGGY, BOWIE & RAW POWER! /o/
Vi semanas atrás um documentário no Bis sobre esse processo do Iggy em gravar com o Bowie. Nem sabia que era o álbum favorito da Kurt, Yellow é cultura. Passada com isso, menina!
Mas que Iggy influenciou toda a geração punk com a sua autenticidade e irreverência, isso sem dúvida todos sabem! Vem cá, tu já ouviu Raw Power na versão do Guns N’ Roses do álbum Spaghetti Incident de 1994? É muito foda! :DD
Um beijo, minha querida. E que saudade de passar aqui!
Mas tu sabe, a vida é corrida, queria ter mais tempo pra te visitar em cada post.
Bia
Vou precisar achar esse documentário, Bia! Apesar de poder fazer um blog só com as referências musicais que eu tirei do Kurt, a minha ligação com o Iggy veio por causa do Bowie mesmo. Então, preciso muito assistir isso, haha
Ainda não ouvi esse versão do Guns, mas vou procurar 🙂
É sempre bom te receber aqui. Entendo perfeitamente essa correria doida, haha <3
O por que ouvir me convenceu de cara! hahaha
Gente, tô impressionada com o poder desse “por que ouvir?” hahaha