(Meus) álbuns favoritos 1/16

Junho está acabando, marcando o fim do 1° semestre de 2016 e, por isso, é hora de listar os Yellow Favs 1/16: os meus favoritos, dentre os álbuns lançados nesses primeiros seis meses do ano.

Aqui estão os favoritos dentre os que eu já consegui ouvir. Certamente, vou chegar em dezembro sem ter conseguido ouvir lançamentos do início do ano. Como, por si só, a lista de lançamentos é extensa, vou me ater aos álbuns de estúdio, deixando de fora EPs e singles.

Os álbuns escolhidos aparecem em ordem de lançamento.

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1 – ou Blackstar, David Bowie: Sem dúvida, considero o mais importante, poderoso e significativo do ano. Quando de seu lançamento, mal sabíamos da luta de Bowie contra a doença que o levou, tampouco que este seria, portanto, seu último álbum lançado em vida. Pouco depois, o triste fato deu a Blackstar significados ainda mais profundos e intensos: Bowie nos entregou sua “carta” de despedida.

Escrevi sobre o álbum antes do lançamento e o post inclui atualização
para uma resenha muito boa, lá do PontoJao. Vejam aqui.

2 – ANTI, Rihanna: Um álbum que despertou minha curiosidade mais pela expectativa que gerou nos outros do que pelo meu apreço pela cantora em si. Conheço pouco a Rihanna por falta de afinidade com o estilo mesmo. Talvez seja exatamente por isso que ANTI tenha me conquistado, já que o álbum é dito como a “antítese do que se esperava da cantora“.

3 – This Is Acting, Sia: Posso dizer que minha conexão com o mundo pop aumentou depois que conheci Sia como cantora. Foi a partir dai que abri meus olhos para todas suas contribuições como compositora e isso nos leva diretamente ao álbum em questão. This Is Acting é feito de canções escritas para que fossem interpretadas por outras vozes – a própria Rihanna, Beyoncé, Katy Perry, Adele, Demi… No fim das contas, coube à própria Sia dar vida a cada uma dessas canções e talvez por isso, por ter de interpretar várias vozes, há quem acredite que Sia tenha se perdido um pouco com esse álbum. Individualmente, várias faixas me agradam e somo isso ao meu gosto pela voz australiana e ao que esse álbum representa: um “olha aqui o que vocês não quiseram!”, hehe.

Veja aqui quem rejeitou cada música do álbum!

4 – Wonderful Crazy Night, Elton John: Dentre os álbuns citados nesse primeiro “bloco” o de Elton (fazendo a amiga) foi o último a entrar para minha playlist e, sem dúvida, a surpresa mais agradável. Não é que eu desconhecesse ou negasse o talento/qualidade do trabalho de sir Elton John, apenas não esperava gostar tanto do que ouvi a ponto de fazer o comentário brega de que sim, pode ser Wonderful Crazy Night em qualquer dia e a qualquer hora 😉

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5 – Post Pop DepressionIggy Pop: Outro álbum que demorei a ouvir, desde o lançamento e que também me surpreendeu. Apesar de ser uma figura icônica eu pouco conheço/conhecia da música de Iggy. O via mais como um amigo que Bowie resgatou para a música (sim, visão de fã do Camaleão) e não passava disso porque, anos atrás, meu primeiro contato com a música de Iggy não rendeu. Ainda não sei muito do que perdi até agora, mas se sua situação se parece com a minha, te aconselho a dar uma chance e começar por Post Pop Depression. A crítica aponta a parceria com Josh Homme, do Queens Of The Stone Age, como responsável por ajudar Iggy a se reinventar, atendendo às expectativas dos fãs. Confere? Do meu ponto de vista, é esse tipo de coisa que me empolga com os tiozões: ver que seguem interessados, dispostos a evoluir e manter viva a lembrança do bom e velho rock&roll.

6 – Beautiful LiesBirdy: Um álbum que, provavelmente, não aparece em ~nenhuma outra lista~ de melhores do ano. Certamente, Birdy é peixe pequeno aqui e Beautiful Lies entra na lista por ser, para mim, seu melhor álbum até o momento e – em contraponto ao anterior – ser o trabalho de um talento ainda jovem, que me criou expectativas quanto ao futuro dela (e nosso).

7 – Bang, Zoom, Grazy, Hello…Cheap Trick: Um álbum que, provavelmente, não aparece em ~nenhuma outra lista~ de melhores do ano². Está aqui porque, quando o descobri, precisava justamente daquilo o que me proporcionou: a ideia de que o rock deve ter várias vidas e só vai morrer se a gente deixar!

8 – The Hope Six Demolition ProjectPJ Harvey: Eu comecei a realmente me interessar por PJ depois de conhecer Let England Shake (2011), o antecessor de Demolition Project, e isso me deixou na expectativa pelo lançamento desse novo álbum. Desde sua criação, com gravações em um estúdio de vidro, que permitia fãs como platéia, até os vários teasers lançados puramente para aumentar a dor da espera, eu não decepcionei. Nadinha. Nem um pouco.

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9 – Amor GeralFernanda Abreu: Este é o primeiro álbum estúdio de Fernanda Abreu em  mais de 10 anos. O último tinha sido o Na Paz (2004). O único representante nacional na minha lista de favoritos chamou minha atenção pelo single Outro Sim e, de resto, não decepcionou. Pelo contrário! São todas músicas inéditas para marcar um bom retorno de Fernanda ao cenário da música brasileira.

10 – A Moon Shaped PoolRadiohead:  Vou confessar que, quando do lançamento deste álbum eu estava mais interessada nas novidades do RHCP. Por alguma razão, queria escapar da ideia geral (?) de que o aguardado novo álbum do Radiohead precisava ser incrível porque era incrível. Achava que estava sendo superestimado e talvez até tenha sido – cedo para eu dizer. O bom foi que eu consegui escapar do momento de euforia geral, ouvi depois e… também gostei. Fazer o quê!

11 – Strange Little BirdsGarbage: Eu demorei a conhecer a banda. Meu primeiro contato veio, justamente, com um clipe desse novo álbum, ainda antes do lançamento. Isso me fez voltar ao início, ao álbum homônimo e maior sucesso do Garbage até hoje e adorei. Logo fiquei animada com Strange Little Birds que prometia manter a singularidade da banda, mas de um modo mais maduro e sombrio. Sinceramente, álbuns, banda… Uma das minhas melhores descobertas dos últimos tempos.

12 – The GetawayRed Hot Chili Peppers: Parece uma opinião comum de que o RHCP anda se afastando de algumas características, álbum após álbum (ou de 2011 pra cá), mas sem perder a essência. Se isso agrada a todos? Não, não agrada. Agrada a mim? Sim. E não é porque eu não apreciava o som antigo. Apenas porque não tive “apego de fã” com relação a isso e curti muito o novo álbum, livre, leve e solta. E não fui a única, obviamente. Entre as divergências de opinião, muitos fãs aprovaram também!

Menção honrosa para Strange To Strage, de Paul Simon. Durante todo o tempo em que preparava esse post, ouvi esse álbum e fiquei me remoendo na dúvida entre colocá-lo ou não aqui. Num geral, meu contato com a música de Paul é muito recente. Não queria excluí-lo por isso, mas ainda não achei o bastante para atualizar o post todo :p Então, cá está a menção e dica para que ouçam!

Chegaram até aqui? Gostaram do post? Sentiram falta de algum álbum? Pode ter ficado de fora tanto por gosto quanto por falta de tempo para ouvir…! Vamos conversar sobre 🙂 Não deixem de comentar e deixar seus lançamentos favoritos!

27 respostas

  1. Lari, esse ‘balanço’ é maravilhoso!
    Graças a você (e ao Yellow), fiquei viciada nesse álbum maravilhoso da ‘Birdy’ que também está nos meus favoritos do ano até agora.
    Citaria também o do ‘Red Hot’ e é claro, ‘Anti’, mas não deixaria de fora ‘All I Need’ da Foxes, ‘Us And The Night’ do 3 Doors Down, ‘Mind Of Mine’ do Zayn, ‘Headspace’ do Issues, e é óbvio ‘Views’ de mozão Drake.

    1. Bora lá… Não ouvi ‘All I Need’ (ainda), apesar de ter gostado, não colocaria ‘Mind Of Mine’ na minha lista, por questão de gosto mesmo. Ouvi um pouco do ‘Us And The Night’ e não curti muito 😮 e Drake… Bom, esse ainda tá distante da minha realidade, hehe :p

  2. Gostei muito das suas escolhas, tem coisas bem pessoais aí (como acho que toda lista deve ser). achei interessante a menção ao Paul Simon. ao contrário de você, não curti muito “Wristband”, e isso me desencorajou a ouvir o resto do álbum. agora já penso em dar uma chance (até porque gosto muito dele).
    foram poucos os álbuns completos que ouvi em 2016 que foram realmente lançados este ano, logo, a minha lista vai ser só de singles mesmo. mas se fosse escolher um álbum apenas, seria com certeza Palermo Hollywood, de Benjamin Biolay. infelizmente ele não vai entrar em nenhuma lista de melhores anos pelo simples fato de ter “dado o azar” de ser francês.

    1. É, felizmente, eu tenho permissão (dada por mim mesma) de fazer uma lista pautada no pessoal mesmo. Bom que diferencia das tantas outras baseadas somente em crítica especializada que, por fim, acabam sendo muito similares né… hehe
      Eu conheço o Paul é pouquíssimo tempo, então não tenho como comparar esse álbum novo ou ter algum parâmetro sobre o que eu devia esperar dele. Mas, realmente é um álbum que me agradou.
      Sobre o Biolay e seu Palermo Hollywood, ainda não conheço, mas vou procurar aqui.
      Valeu, Henri!

      1. Sou apaixonado por Simon & Garfunkel, mas conheço pouco da carreira solo do Paul. Pretendo ouvir Stranger to Stranger sim, e então te falo o que achei.
        O Biolay talvez cause certo estranhamento pelo jeito dele de cantar (um sussurrado meio como o Serge Gainsbourg, outro gênio da música francesa), mas as músicas em si são acessíveis.

  3. Acredita que comecei a escrever resenhas do This Is Acting e do ANTi, mas nunca as concluí? Sou apaixonada pelo This Is Action, sobretudo por Bird Set Free, Move Your Body, Footprints e Broken Glass. O da Birdy você já sabe o que penso… Estou por ouvir o do Garbage e o do RHCP. ACHO que vou plagiar seu post hahahaha :p
    Beijos!

    1. PS: Sem uma ordem específica, eu listaria como favoritos Storyteller (Carrie Underwood), This Is Acting, Beautiful Lies, Dangerous Woman (Ariana Grande), Good Karma (Roxette) e This Is How the Truth Feels Like (Gwen Stefani) – que eu me lembre haha.

          1. Atualmente, não tenho conseguido acompanhar tanto os blogs amigos 🙁 Mas, não deixo de fazê-lo. Cedo ou tarde passo lá pra ver suas resenhas e outros posts ^^

  4. Gostei da história desse álbum da Sia, entrei no link para ver quem rejeitou e achei super interessante. O álbum de RHCP realmente está muito bom, sou super fã da banda, mas não gosto muito do som antigo. Mas antigo mesmo, tipo primeiro álbum, acho que aos poucos eles foram achando o tom. E gosto desses álbuns mais recentes, os dois últimos não ficaram devendo nada por mim. <3
    Beijos!!!Blog Amanda Hillerman

  5. O post é enorme e eu deixei ele aberto aqui quase o dia todo pra pegar referências de músicas, mas ainda não deu pra ouvir tudo. aksjdhaskjdh
    Por enquanto estou entre sia e birdy. Vamos acompanhar.
    Você é foda! <3

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