Yellow Brasil: Jay Vaquer

Yellow Brasil, Amarelo Brasil. Estou começando hoje uma nova seção aqui no blog, completamente voltada para a música nacional. Não vai ter data marcada ou frequência determinada. Vai acontecer à medida que artistas brasileiros forem cruzando meu caminho…

Yellow Brasil vem para ser experiência. Ou seja, se até aqui eu busquei apresentar apenas coisas que estão frequentemente na minha playlist, aqui trarei músicas que ouvi um dia e gostei para, quem sabe, ajudar a desenvolver a minha (e a sua?) relação com a música nacional. Animados?

Começamos com Jay Vaquer. Lembram dele? Outro dia, eu estava explorando os novos lançamentos e me deparei com Canções de Exílio, o sexto (!!!) álbum de estúdio do cantor. O espanto foi porque, há anos, eu não ouvia falar de Vaquer e, verdade seja dita, nem me lembrava dele.

É provável que meu primeiro contato tenha sido por volta de 2000, ano em que ele estreou com Nem Tão São. Não sei bem, mas o nome dele está relacionado a alguma lembrança daquela época. Gastei um tempo tentando achar a música que justificasse tudo isso e cheguei a Pode Agradecer, que é do segundo álbum, Vendo a Mim Mesmo (2004). Reconhecem? O clipe fazia sucesso na MTV.

Em meio à tudo isso, acabei achando uma variedade de músicas agradáveis. Acabei me dando conta de que a carreira de Vaquer seguiu mais intensa do que eu (nós?) pudesse ter imaginado.

Após os hits que viram sucesso na antiga e amada MTV, Jay Vaquer lançou Você Não Me Conhece (2005), terceiro álbum de estúdio e o primeiro 100% autoral. Foi seguido por Formidável Mundo Cão (2007) e Umbigobunker!? (2011), com esse nome que parece impronunciável. Fechando a lista de álbuns de estúdio está o já citado Canções de Exílio (2016).

Meu destaque, hoje, vai para Alive In Brasil (2009). Fruto da gravação de um DVD de um show no Rio de Janeiro, traz as principais músicas que Vaquer havia lançado até então e, provavelmente, é o melhor para se ter uma ideia do que perdi (perdemos?) nesse intervalo.

alive jay

Me surpreendi – sobretudo com as músicas mais animadas – e levo esse álbum como um incentivo para ouvir mais Jay Vaquer. O clima do ao vivo é sempre benéfico para passar essa energia, a sinergia entre artista e público e fazer com que a gente queira conhecer mais. #FicaDica.

Alive In Brazil tem altos e baixos, como todo álbum e como todo show. O início é mais empolgante e depois passa a alternar com algumas faixas mais tranquilas, mais balada. Minhas favoritas são Mondo MudernoVocê Não Me Conhece Nem FodendoCotidiano de um Casal FelizA Miragem, NeraPor um Pouco de PazPode Agradecer Formidável Mundo Cão.

Jay Vaquer tem 40 anos. Ao longo de sua carreira, fez parcerias no Brasil e na gringa, soube manter seu estilo pop/rock alternativo com um pé na MBP e, ao que parece, com o outro pé no chão. Vejam só esse post recente de sua página no Facebook:

jay pé no chaõ
#VaquerPéNoChão #VaquerHumildão

Se ficaram curiosos, Hematomas da Teima é música do álbum novo e dá pra ouvir aqui.
Espero que tenham gostado do post e dessa novidade aqui! Podem deixar sugestão de bandas e artistas nacionais para as próximas postagens 😉

11 respostas

  1. Eu AMO as músicas antigas dele (exatamente as que você falou no começo do post!).
    Acho ele super diferenciado e tenho uma amiga que é do fã clube e tudo..
    Se eu puder indicar alguma coisa nacional essa nova seção do blog (que eu adorei, como pouca consumidora de música nacional, porque terei várias novas indicações) queria te falar de Liniker e Johnny Hooker.. Caras fodas do novo cenário!
    Beijos, musa!♥

    1. Pois é… Andando pela página dele e etc, fui vendo que conheço gente que nunca deixou de acompanhar Jay vaquer. E eu tinha me esquecido totaaaaal dele! Tô feliz por ter reencontrado 🙂
      Sobre as indicações, sempre bem vindas. Já até ouvi um pouco do Hooker, mas preciso explorar mais. Me lembrarei de ambos.
      Beijo, lindona :*

  2. Caramba, cara. Tu sempre me surpreende! Onde tu encontra estes seres?
    A música é com certeza muito mais profunda do que uma imensidão oceânica. HAHAHAH
    Nunca, nunquinha, tinha ouvido falar dele. Dei um play ali na música que tu compartilhou e honestamente? Eu não achei horrível, mas longe de ser um estilo que eu curta. >,<
    O vocal dele me lembrou o de alguém das gringas que agora não lembro. Vou procurar ouvir outras (as populares no Spotify), quem sabe até essa que tu citou, porque numa dessas já até ouvi. Impossível, achei até que era algum cara latino de outro país pelo nome.. que vergonha! :((((
    E que saudade de passar aqui!
    Um beijo enorme, Lari.

    1. É sempre bom receber suas visitas aqui, Bia!
      Olha, reencontrar Jay foi uma surpresa grande o bastante para me deixar empolgada em ouvir músicas antigas e novas dele com uma disposição super. Acho que, em outra circunstância, teria abandonado na primeira mais “calma” que aparecesse. Mas é isso, a ideia aqui na Yellow Brasil é abrir espaço pra gente conhecer, inclusive pra eu conhecer… Espero trazer algo que te agrade mais numa próxima vez ^^
      Beijoooo!

    1. É uma delícia quando algo surge assim, para trazer recordações, né?! O lado bom da nostalgia 🙂
      E fico feliz que tenha gostado da nova seção. Fique à vontade para mandar sugestões.
      beijoo

  3. Me lembro bem desse clipe, e tb o de “A Miragem” (com participação do Marcos Mion inclusive). Mas a melhor coisa foi o título da música “Você Não Me Conhece Nem Fudendo” 😀
    Bom, vou arriscar uma recomendação: a cantora Céu, que lançou álbum novo recentemente. Se vc não curtir o single mais recente (“Perfume do Invisível”), nem precisar ouvir as outras músicas. abçrs!

  4. Nos longínquos tempos de MTV (R.I.P.), eu ouvi muito Jay Vaquer, em especial Pode Agradecer e Cotidiano de um Casal Feliz, mas o clipe de Pode Agradecer, eu confesso, me dava medo e me deixava desconfortável. ahahaha Bom relembrar!
    Beijos!

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