Como estão vocês, meus terráqueos queridos?
Esta semana, interrompemos a programação normal do Yellow para publicar o relato de um convidado sobre o show do Coldplay, em São Paulo. Espero que vocês já tenham lido e que saibam que também podem participar do #YellowConvida. Me mandem suas ideias, vamos conversar!
Bom, com isso, o álbum da semana, que normalmente sai às segundas-feiras, está no ar apenas hoje. Mas tudo bem, né? Ainda é quarta, tem tempo para que vocês possam ouvir a indicação e deixar seus comentários a respeito.
O escolhido da vez é Beautiful Lies, o mais novo álbum da Birdy. Foi lançado mês passado, então pode ser que muitos de vocês ainda não conheçam.
MOTIVO DA ESCOLHA – Há alguns dias, um amigo e eu falávamos sobre Jasmine van den Bogaerde, a cantora e compositora britânica que adotou o nome artístico de Birdy Put. Ela tem apenas 19 anos e, se vocês notaram, tenho interesse nos jovens artistas que nos apresentam algo que foge ao “padrão” comercial do universo popular.
Apesar da pouca idade, esse é o terceiro LP dela. Escolhi Beautiful Lies tanto por estar em busca de algo que pudesse ser mais maduro, quanto por ter ficado com vontade de trazer algo realmente “novo” para dividir com vocês.
POR QUE OUVIR? Porque é delicioso.
Buscando mais destaque, Birdy realmente conseguiu apresentar algo mais maduro e profundo, ainda que com a leveza do indie folk/ indie pop. Além de ter escrito (ou co-escrito) todas as faixas, ela participou da produção de algumas, dividindo o posto com profissionais responsáveis por álbuns de gente grande, como Adele e Florence & The Machine.
É fato que Beautiful Lies não é um álbum incrível, mas é realmente muito agradável e deixa no ar a expectativa de um futuro promissor. Mesmo que já seja uma “veterana”, Birdy tem muito chão pela frente e esse álbum fará parte dessa história.
Informações:
LANÇAMENTO: 25 de março de 2016
Terceiro álbum de estúdio da cantora
FAIXAS:
1. Growing Pains
2. Shadow
3. Keeping Your Head Up
4. Deep End
5. Wild Horses
6. Lost It All
7. Silhouette
8. Lifted
9. Take My Heart
10. Hear You Calling
11. Words
12. Save Yourself
13. Unbroken
14. Beautiful Lies
Para ouvir, veja a opção disponível na legenda da “capa” do álbum. Por ser lançamento recente, não encontrei no Youtube uma opção que estivesse completa (sem vídeos/músicas excluídas). Vou aproveitar e dizer que eu sempre tento deixar o link do YT porque sei que é a opção preferida de vocês. Eu, adepta do Spotify, prefiro sempre ouvir por lá, pela qualidade e pelo politicamente correto. #FicaDica para que sempre procurem nos serviços de streaming de sua preferência também.
17 respostas
Conheci a Birdy faz anos, com Skinny Love. Fiquei só nisso e achei até que ela não tinha feito mais música, mas agora que você indicou (e eu respeito muito seus gostos) vou ouvir esse álbum. Adorei a dica! beijos!
Acho que Skinny Love foi o começo de Birdy pra todo mundo que já conhece há mais tempo, né?! Tem outros dois álbuns antes desse, caso Beautiful Lies te deixe empolgada 🙂
Beijos :*
Não conheço muito do trabalho dela, mas esse post me deixou curiosa..
A única menção que tenho dela é a versão de uma das suas músicas (‘Skinny Love’), que um participante fez no The Voice Uk…
Fiquei bem afim de ouvir esse álbum novo e ver o que ela (uma cantora tão nova, né?), preparou!
♥
Acredita que baixei esse cd há uns dias e ainda não consegui ouvir? Acho que esse post me fará ouvi-lo agora só para que possa voltar e comentar hahaha Aliás, já escutei a faixa Wild Horses e achei fabulosa. Das antigas dela, minha favorita é Wings
Ouça!
A Vera (do Extraordinariando), veio falar comigo sobre e eu decidi ouvir mais uma vez, agora de manhã. E gostei ainda mais do que das outras vezes. Fizemos até algumas “teorias” sobre as influências da Birdy para esse álbum. Se identificar alguma, uma suposição mesmo, conta pra mim 🙂
Por enquanto, desse álbum, Lost It All é minha favorita.
Enfim ouvindo o álbum… Vamos lá!
Growing Pains: gostei bastante do arranjo se sobressair na canção, o que me parece uma novidade na obra de Birdy, considerados os álbuns anteriores, que tinham uma vibe quase a capella. Adorei, adorei, adorei. E a melodia é um tanto sensual, de maneira sutil, mas inegavelmente sensual. O refrão é sensacional! Primeira faixa e já acho que esse álbum tem tudo para ser meu favorito da cantora haha
Shadow: De cara adorei a introdução no piano, que me lembrou um pouco os primeiros acordes de Everytime, da Britney Spears. Não gostei tanto do arranjo como um todo, mas tem uma bela letra. E, de todo jeito, revela uma Birdy mais madura musicalmente que a dos álbuns anteriores, pois ainda assim é um arranjo mais elaborado que os predominantes nos álbuns anteriores. O que são as castanholas (ou chocalhos) perto do fim? Arrepiei.
Keeping Your Head Up: Os primeiros acordes me fazem esperar uma música do estilo que Sia gravaria em parceria com David Guetta rs E minha expectativa é confirmada no refrão e as palmas e batidas mais eletrônicas ao fundo. Adoro esse efeito de eco, combina bem com o timbre de Birdy. Muito diferente do que eu esperaria da cantora baseando-me nos álbuns anteriores e estou ADORANDO isso haha
Deep End: Sonoridade mais similar a dis primeiros álbuns da cantora. Uma pontada de dor parece submergir de cada verso entoado. A entrada de bateria e outros instrumentos que marcam o ritmo com mais intensidade, lembrando uma parada militar tornam a música mais interessante e cria a expectativa de explosão perto do final que, infelizmente, não acontece na intensidade que eu esperava hahaha
Wild Horses: Minha querida prévia do álbum. Misteriosa, sensual, poderosa. É assim que percebo WH. Sensacional a explosão do refrão, algo que sempre desejei ouvir nas canções de Birdy, graças a seu timbre privilegiado, mas sentia falta até este álbum. E que letra sensacional, digna de inspirar crônica hehe
Lost It All: Bela introdução no piano. Belíssima letra. Gosto de como na segunda parte Birdy parece cantar com ainda mais sentimento, com uma dor ainda mais pungente. Realmente uma balada excepcional.
Silhouette: Voz e piano no começo, explosão no refrão; sem dúvidas uma de minhas estruturas favoritas de canção. Grandioso momento perto do fim da canção.
Lifted: Esse efeito de eco *-* A melodia me lembra algo que identifico como dos anos 80/90, mas não lembro ao certo o quê, talvez algo de Sting ou Gloria Estefan? Não tenho certeza. Não cabe dúvidas, porém, que Lifted é um dos grandes momentos do álbum.
Take My Heart: Mais uma canção que evoca uma aura de mistério e sutil sensualidade. Um clamor, uma súplica. Excelente canção.
Hear You Calling: Posso gostar de uma música desde as primeiras notas? Claro que sim! E aqui é o caso… Que música deliciosa… E com uma storyline! Adorei o piano mais alegre que o habitual nas canções de Birdy.
Words: Outra vez percebo um piano mais alegre e gosto disso. Bela música, ecos, intensidade… Ai ai *-*
Save Yourself: Me lembrou um pouco o começo de Wings. Os ecos dessa vez conferem uma aura algo desesperada, algo soturna a música, pois soam como ventos uivantes.
Unbroken: Música que soa mais triste no álbum. Bonita, porém sofrida.
Beautiful Lies: A música mais similar ao que eu já conhecia do trabalho de Birdy. É uma bela música e magistralmente entoada, mas não figura entre minhas favoritas.
Beating Heart: Excelente abertura para a seção bonus track da edição deluxe. Melodia envolvente, canção intensa porém tranquila. Gostei muito.
Winter: Para uma música chamada winter, soa bastante ensolarada. Estilo unplugged, soa bem diferente da maioria das faixas de birdy por ser voz e violão, e não sua típica combinação voz e piano. A explosão no final é simplesmente fantástica.
Give Up: Tenho medo sempre que escuto o que parece o estalar de dedos ao fundo de uma música, pois na maioria dos casos a música desenvolve de maneira bastante pobre. Longe de ser o caso aqui. Além do efeito desvanecer rapidamente, a música explode magistralmente no refrão e, uma vez mais, a batida em estilo parada militar soa sensacional.
Start Again: Mais uma canção que se inicia praticamente a capella. Birdy sendo Birdy. E isso não é ruim hehe
Em suma, Birdy ficou mais pop sem se tornar banal, sem copiar modinhas e mantendo a originalidade e a potência vocal que já a caracterizavam, o que é ótimo. Até agora, sobretudo pela surpresa que me proporcionou, meu álbum favorito de 2016
Favoritas: Growing Pains, Wild Horses, Lifted, Hear You Calling, Give Up.
PS: Acho que terei de publicar esse comentário como resenha lá no blog hahaha
Sou super a favor de você levar essa resenha pra lá! Merece, haha
Primeiro, queria dizer que eu adoro sua memória musical, essa habilidade que te permite comparar músicas e artistas. Muitas vezes, eu identifico a familiaridade dos sons, mas não me ocorre de fazer essa relação tão facilmente!
Segundo, quero dizer que decidi ouvir o álbum de novo, para prestar atenção em tudo o que você disse. Se a resenha sair no seu blog, comento lá também! Se não, te falo depois haha
Beijos
Legal, Lari! Assim sendo, publicarei daqui alguns dias! Obrigada! 🙂 Música sempre foi uma parte muito importante da minha vida, embora eu n”ao trabalhe com isso, nem cante, nem toque nenhum instrumento.
Quero muito saber o que concluiu ao ouvir o álbum após ler meus comentários!!
Beijos!!
Não conheço muito, só ouvi algumas músicas, vou houver este também
http://www.charme-se.com/
Espero que goste!!
Nunca tinha ouvido falar dela. As músicas são lindas! E o som é muito diferente… tem algo que lembra músicas orientais?
Obrigada pela apresentação da cantora!
Beijo!
Tem um Q de música oriental sim, Silvia. Entendo pouco disso, mas cheguei a ler sobre. Interessante que você tenha percebido!
Um beijo :*
Adorei o álbum inteiro!
Escutei tudo e salvei nos meus favoritos…
Obrigada por me apresentar à cantora!
Beijo!
Não precisa agradecer! Fico muito feliz pela indicação ter te agradado tanto. Um beijo!
Eu gostei muito desse álbum, ele ficou bem diferente dos anteriores. Não que os santeriores fossem ruins, eles são ótimos, mas esse ficou espetacular.
Esse é um álbum mais maduro, né?! Minha expectativa é de que ela continue melhorando…