Arte na capa #2

Estamos de volta com o post que abre espaço para outro tipo de arte aqui no Yellow. Há um tempo, quando fiz a primeira postagem destacando o trabalho das capas de álbuns que estava ouvindo, muita gente gostou e recebi pedidos para repetir a dose. Aqui estamos!

– Começamos com Pixies (banda da qual Kurt Cobain era fã) e seu álbum Surfer Rosa (que, segundo Kurt, influenciou bastante o som de Nevermind):

pixies
Ouça: Youtube | Spotify

Lançado em 1988, esse é o primeiro LP da banda americana de rock alternativo. Além de ter sua história na vida do NirvanaSurfer Rosa também é citado, em sua importância, por outra artista que eu gosto bastante, PJ Harvey.

A moça de topless na capa do álbum é a famosa amiga de um amigo da banda. O responsável por ela é o fotógrafo Simon Larbalestier, que também fez fotos para outros encartes do Pixies. De acordo com o vocalista, Black Francis, a expectativa é que as pessoas achassem a capa de bom gosto. Apesar de sua capacidade para gerar controvérsias – ou justamente em função disso -, eu acho bem legal. E vocês?

– E, já que falei da PJ, seguimos com um álbum dela \o/

pj
Ouça: Youtube | Spotify

To Bring You My Love foi lançado em 1995. É o terceiro álbum de estúdio de PJ Harvey e pode ser considerado o seu maior sucesso até hoje.

Eu gosto bastante dessa imagem da capa porque me traz, ao mesmo tempo uma sensação de calma e um pouco de incômodo. Calma porque ela está flutuando na água, incômodo porque, quem flutua de roupa? Será que tá tudo bem? haha.

Infelizmente, não tenho muitas informações sobre. Nos créditos, encontre o nome das fotografas Valerie Phillips e Kate Garner e do diretor de arte Martin Callomon.

– Saindo das fotografias, vamos a essa capa de Panic Of Girls, da galera do Blondie, banda que eu ando ouvindo com mais frequência ultimamente.

panic
Ouça: YoutubeYoutube | Spotify

Lançado em maio de 2001, esse é o nono álbum de estúdio dos americanos, liderados por Debbie Harry. Se você ainda não conhece nada dessa turma, sugiro a leitura deste post aqui (só clicar).

A capa é de autoria do pintor holandês Chris Berens, que tende para o lado do surrealismo e da visionary art. Como gostei bastante do trabalho do cara, tratei logo de vasculhar o site e o Facebook e deixo essa dica para vocês!

– E, para finalizar, uma capa sutil, mas que será sempre muito emblemática para mim:  ou Blackstar.

blackstar
Ouça: Spotify

Além da grande estrela negra, solitária, ao centro, a capa do último álbum de David Bowie traz o sobrenome do semi-deus escrito em letras de estrela. O responsável é Jonathan Barnbrook, um designer gráfico britânico que já fez também a arte de  Heathen, Reality, e The Next Day. Vocês encontram mais sobre o trabalho dele acessando o site, aqui.

Agora, me digam: gostam dessas capas tanto quanto eu? E dos artistas/músicas? Não se esqueçam, a continuidade ou não dessa série depende do desejo de vocês!

19 respostas

  1. Pixies e PJ Harvey são muito bons. E quase não se fala mais deles, infelizmente. Acho que não conhecia a arte das capas de nenhum desses discos, fora o do David Bowie, são muito interessantes, foram além do papel “capa de disco” e viraram pequenas obras de arte. Pesquisei o fotógrafo da capa do Pixies e as fotos dele são muito interessantes, gosto desse estilo meio sujo meio surreal.
    Vou ouvir esse disco mais recente da Blondie, só ouvi e gosto muito dos primeiros, mas não conheço nada que tenha vindo depois da década de 80. Já o do Bowie, não gostei tanto quanto queria ter gostado, é uma pena. Tudo que ele fez até o Let’s Dance eu acho genial. Depois desse… não sei. Vou continuar tentando na esperança dele envelhecer bem nos meus ouvidos.
    Uma indicação, talvez até você conheça e, se não conhecer, bem possível que goste. The Slits: https://www.youtube.com/watch?v=oTZLoKQBPjE
    http://www.deliriumscribens.wordpress.com

    1. Bandas/artistas como Blondie e PJ não sabe ou, melhor, optaram por não ingressar na comunicação do mundo atual, acredito. Hoje, para se ter destaque, é preciso aparecer nas redes ou se divulgar fora delas (como o arroz de festa favorito – Dave Grohl – sempre faz). Muitos dos “clássicos” não aderiram a essa modernidade. Alguns não precisam porque tiveram notoriedade quase constante… Não faz muito tempo que PJ virou notícia, mas logo foi “esquecida” de novo. É um desafio.
      Eu tenho uma dificuldade enorme em falar racionalmente sobre Bowie. É um dos meus artistas favoritos e aprecio trabalhos dele de todas as épocas.
      Depois me diga o que achou do álbum do Blondie. É mais “modernoso” hehe
      Dedicarei um tempo para conhecer melhor The Slits. Obrigada pela sugestão 🙂

      1. Did you read or see “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy”? The guide had a “Don’t Panic!” option. Sorry to hear you are stressed! Wishing you calm and relaxation.

  2. Já falei o quanto amei esse post né?!
    Vou falar de mais uma capa que amo (da outra vez citei a Bjork né?!), são as do Panic At The Disco..♥
    Aliás, nunca vi eles por aqui Lari #ficadica haahahah

    1. Você foi uma das “razões” por eu ter feito mais um post desses, Vera!
      Sobre o Panic! Escrevo – beeem brevemente – sobre eles para um outro blog. Ainda não foi publicado… Qualquer coisa, te mando. Mas, a dica segue anotada 🙂

  3. Por que eu fui citar todas as capas legais que conheço em seu post anterior sobre o tema? hahaha Perturbadoramente legal essa capa do Blondie! E eu não sabia que os pedaços de estrelas eram uma escrita estilizada para Bowie… Esperando que um dia apareçam aqui as capas Introducing… e/ou The Soul Sessions Vol , ambas da Joss Stone, que são criativíssimas! Adoro esse tópico do blog!
    Beijos!

    1. O retorno ao primeiro post foi tão bacana, que me inspirei a fazer outros…
      Como de costume, mostro aqui aquilo que estou ouvindo. Sua lista de sugestões está salva aqui… Faz tempo que não ouço Joss, então pode ser uma oportunidade, né?!
      Beijo

  4. Apesar de não conhecer nenhum desses álbuns ou artistas (apenas ouvi falar um pouco sobre os dois últimos), a primeira coisa que consegui dizer sobre essas capas é: UAL (principalmente a terceira, que arte maravilhosa).

    1. Esse universo das capas está me encantando mais a cada dia! Acho que, dessa seleção, a terceira é a mais impactante – mesmo que a primeira tenha “nude” haha. Mas, a mais importante para mim, pelo valor sentimental, é a última mesmo. Por favor, Marcelo! Ouça Bowie! Se quer uma sugestão mais pop, procure pelo álbum “Let’s Dance”.

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