Álbum da semana: The Wall (Pink Floyd)

Para muita gente, inclusive muitos leitores do Yellow, essa semana marca o fim das férias e a volta às aulas. Por isso, achei que este é o momento perfeito para soltar o grito hey! Teachers! Leave them kids alone! Eu me lembro muito bem de querer cantar isso a plenos pulmões na escola, às vezes… Eis aqui, então, como álbum da semana The WallPink Floyd.

the wall

MOTIVO DA ESCOLHA – Acho que deixei claro ali em cima que quis trazer hoje algo que me lembrasse a volta às aulas. Mas, a escolha do álbum não pode se sustentar em uma música só, por mais poderosa que ela seja. The Wall é um álbum composto de muita história. Ele foi feito centrada em Pink, uma personagem baseada no guitarrista e compositor Roger Waters. Àquela altura, Waters se sentia tão isolado e desconectado de seu público, que imaginava construir um muro entre o palco e os espectadores. Isolamento e abandono são as temáticas principais do álbum, começando com Roger perdendo o pai na Segunda Guerra Mundial, passando por situações abusivas na escola (com os professores), a superproteção materna e, por fim, o seu divórcio. The Wall é, portanto, uma obra metafórica. [E destaquei alguns termos só para conectar ainda mais a escolha com a volta às aulas, ok?!]

“Cada uma dessas traumas se tornam os “tijolos no muro”. O protagonista se torna uma estrela do rock e suas relações são marcadas por infidelidade, uso de drogas, e explosões de violência. Como seu casamento desmorona, ele termina a construção de sua parede, completando o seu isolamento do contato humano.”

POR QUE OUVIR? Primeiro porque, talvez, alguns de vocês não soubessem – até agora – em que se baseou toda a composição desse álbum e possam ter uma nova percepção dele agora. Segundo porque é um clássico. Um dos álbuns mais vendidos dos anos de 1980 e um dos melhores álbuns do mundo, ficando com 87° lugar na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Espero que gostem! E talvez seja necessário esclarecer que eu super apoio a educação, tá?! A escolha não foi baseada em uma revolta profunda. Só numa raivinha que todo estudante já sentiu vez ou outra 🙂

Informações:

LANÇAMENTO: 30 de novembro de 1979
Décimo primeiro álbum de estúdio da banda

FAIXAS:

CD 1
1. In the Flesh?
2. The Thin Ice
3. Another Brick in the Wall (Parte 1)
4. The Happiest Days of Our Lives
5. Another Brick in the Wall (Parte 2)
6. Mother
7. Goodbye Blue Sky
8. Empty Spaces
9. Young Lust
10. One of My Turns
11. Don’t Leave Me Now
12. Another Brick in the Wall (Parte 3)
13. Goodbye Cruel World
CD 2
1. Hey You
2. Is There Anybody Out There?
3. Nobody Home
4. Vera
5. Bring the Boys Back Home
6. Comfortably Numb
7. The Show Must Go On
8. In the Flesh
9. Run Like Hell
10. Waiting for the Worms
11. Stop
12. The Trial
13. Outside the Wall

Para ouvir, basta clicar na imagem da capa do álbum postada anteriormente (Spotify)* ou aqui para ouvir no youtube.

*Não se assustem com a versão do Spotify. Ela é remasterizada e traz outras versões, aparecendo com 53 faixas. Caso não queriam ouvir tudo, fiquem apenas até o fim do CD 2 🙂

0 resposta

  1. Excelente escolha de disco. Apesar de não ser o meu álbum favorito do Pink Floiyd, é um dos. É muito importante falar da relação desse álbum com a vida pessoal de Roger Waters e que, uma audição subsequente bastante produtiva seria o The Final Cut, que, na minha opinião não é um álbum tão bom quanto o The Wall (porque veio do material que sobrou) mas completa bem o drama das “daddy issues” do Waters.

      1. You will have you own experiences that you will tell other people about. My boss was at Woodstock, talk about something to experience and later tell about.

        1. I really hope so. I mean, I already got to see my favorite band live, the Foo Fighters and I know I cant take history out of this. The thing is that we don’t have those great bands anymore… Lets see…

          1. You’re young and have a lot of adventure ahead of you. The Foo Fighters are coming to Albuquerque on September 27th. Too bad they aren’t playing at the Sandia Amphitheater, because we often hear concerts really well from there, since it’s right across the river from our house. Ricky Martin is coming to Sandia in September, so we will be sure to sit out on the deck the night of his concert.

          2. Guess you’re right. I believe we don’t really notice history while it’s happening. Maybe, in the future, I’ll look back and be able to say “I was there” to at least a couple of good musical events!
            Enjoy Ricky Martin from your deck!

  2. Muito legal essa conexão que tu fez entre o álbum e o momento pelo qual o Roger Waters passava. Faz com que o disco tenha muito mais significado e se torne bem mais interessante. Adorei a dica! Veio bem a calhar, porque hoje, as minhas aulas se reiniciam. 🙂

    1. Eu também acho o contexto crucial! Geralmente, eu busco entender o que os artistas estavam passando ou pensando quando compuseram clássicos. Esse é um álbum inteiro que tem embasamento concreto e linear. É bem legal 🙂
      Uma ótima volta às aulas pra você.
      Beijos

  3. The Wall é o segundo melhor disco do Pink Floyd, na minha opinião o “disco duplo de 1979 que virou filme em 1982” só perde para Wish You Were Here (1975) no meu top 5. Também gosto bastante do Animals (1977), Meddle (1971) e claro, do aclamadíssimo The Dark Side of the Moon (1973), uma das obras máximas da música mundial. Belo post dedicado a minha banda favorita de todas, Lari Reis!

    1. Que bom que curtiu, Igor! Agradar fãs nunca é fácil, então estou feliz 🙂
      Gostei de saber seu top 5. Eu não tenho costume (ou capacidade para) de eleger meus favoritos assim, então vou, aos poucos, tirar um tempo para ouvir os álbuns que você destacou.

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