Além da valsa de sir Anthony Hopkins

Que Anthony Hopkins é um ator genial todo mundo sabe. E quem também sabe que ele é músico e compôs uma valsa há 50 anos? E que só recentemente a ouviu pela primeira vez? A notícia apareceu pela primeira vez recentemente, mostrando a reação de Hopkins ao acompanhar a orquestra de Andre Rieu apresentando sua composição.

Um toque clássico no Yellow

Quando soube disso, logo me questionei se haveria espaço para música clássica no Yellow. E por que não? Meu pensamento surgiu porque, na verdade, quero falar de Andre Rieu aqui e dividir minhas experiências com vocês já há algum tempo.
Antes de qualquer coisa, porém, vamos à And the walts goes on e um pouco de sua história contada pelo próprio Rieu, em Viena:

E já que Hopkins nos trouxe até aqui, quem é Andre Rieu?

Andre Rieu é um violinista e regente holandês, conhecido no mundo todo pordifundir a música clássica nos dias atuais. Como ele faz isso? Rieu acrescenta diversão e leveza às suas apresentações para promover um equilíbrio que funciona muito bem.

Rieu e seus músicos se vestem de forma bastante elegante, da forma como sabemos ser ou simplesmente imaginamos que seja uma orquestra de música clássica. Além disso, eles estão acostumados e gostam de pontualidade (já já falo mais sobre isso). Por outro lado, fazem piadas e acrescentam encenações e comentários divertidos ao longo do espetáculo, aproximando a música clássica das pessoas e expandindo o seu público. A interação com a platéia também existe e torna a experiência ainda mais interessante!

A música clássica e eu (e você que lê o Yellow)

Fui a duas apresentações de Andre Rieu e sua orquestra até hoje. A primeira, em São Paulo (2012) e a segunda em Belo Horizonte (2013).

A experiência em Sampa foi melhor principalmente porque não houve atrasos! BH não estava acostumada com um evento assim e a organização se complicou e atrasou a entrada de muita gente. Quando finalmente todos entraram, Andre tentou mostrar bom humor e tirar sarro da demora causada para o início do show. De mais, correu tudo bem e todos se divertiram. À época, a música Ai se eu te pego era sucesso no nosso país e já conhecida internacionalmente. Tão conhecida, que os dois shows (se não me engano) foram encerrados com a versão orquestrada da música:

Você pode até não gostar de Ai se eu te pego (né, gente) e de apresentações de orquestras e corais. Tudo bem. Mas, se como fã de música, você quiser viver pelo menos uma vez uma experiência inesquecível com a música clássica, já sabe a quem procurar.

É preciso dizer, porém, que nem todos apreciam Andre Rieu. Parece óbvio dizer, mas a questão é que tem gente que torce o nariz justamente pelo esforço que ele faz em tornar a música clássica mais popular e acessível. Tem gente que é mais conservador e prefere que o gênero siga restrito a pessoas com mais conhecimento musical e/ou mais poder aquisitivo.

Euzinha aqui adoro o que Andre faz! Espero que vocês também gostem 🙂

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