MTV Unplugged Nirvana – 20 anos

Falei tanto que não sabia se daria conta de fazer um post sobre Nirvana aqui no blog, que a coragem chegou. Foi nesse mês que o MTV Unplugged da banda completou seus 20 anos. Este é, provavelmente, meu álbum preferido dos caras e ele é recheado de significado para mim.

nirvanaUma das coisas que eu mais gosto é que Kurt, Krist e Dave optaram por não fazer um unplugged recheado de sucessos e os convidados também não foram os mais famosos. A banda fez diversos covers que eu amo e convidaram os caras do Meat Puppets ao invés de chamar nomes como o Pearl Jam, por exemplo. Muita gente achou que não ficaria bom (e tem gente que acha isso até hoje). Eu, sou mais do que suspeita para falar, mas acho fantástico. Não apenas o som, mas também a imagem (quando você assiste ao DVD, claro).

Como hoje é dia de playlist no blog, eu vou deixar o álbum completo AQUI para quem quiser ouvir. Nem preciso falar que eu recomendo. Mas, decidi falar de Nirvana explorando os covers que aparecem no álbum. Isso porque a banda gravou poucos álbuns, mas soube fazer algo que eu considero incrível: reinventar – e não necessariamente apenas a si mesmo.

Uma das coisas que passa constantemente pela minha mente é um duelo entre não sei se Kurt conseguiria se reinventar e manter o Nirvana ao longo de todos desses anos (se estivesse vivo, obviamente) Gostaria muito de poder ver onde a criatividade e talento de Cobain iriam levar o Nirvana nos dias de hoje.

Foo Fighters não é uma spin-off do Nirvana, mas, como muitas bandas que surgiram depois, pode ser classificada como post-grunge, que seria um estilo mais comercial e menos ruidoso que o grunge original. Muitas bandas seguiram essa tendência para atender ao mercado e encontrar mais espaço. Não acho fácil dizer se esse seria ou não o caminho adotado pela banda liderada por Cobain em meio às suas controvérsias de querer ser famoso (sim, ele queria), mas fugir do comercial ou daquilo que era tido como regra ou tendência.

MTV Unplugged que falamos aqui hoje é um bom exemplo disso. As pessoas queriam os sucessos, pediam os sucessos. Queriam grandes parcerias, uma grande produção… Mas, a banda não acatou e, ainda assim, fez uma obra prima :p

Vamos aos covers antes que eu fale demais!!

Começando pelo que gosto menos: Jesus don’t want me for a sunbeam que é cover de The Vaselines. Essa é a única música que eu costumo pular quando estou ouvindo o álbum ou alguma das minhas playlists :O AQUI, vocês escutam a versão original.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=tMyrrEcBc1A/]

The man who sold the world já apareceu no blog antes e é cover do amado David Bowie e vocês podem ouvir a versão original clicando AQUI.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=fregObNcHC8/]

Na sequência, vamos para os três covers dos Meat Puppets que, inclusive, foram convidados para ajudar. Cris e Curt Kirkwood estavam lá. São elas, Oh, Me, Lake of Fire Plateau. Gosto de todas essas músicas, mas Plateau deve ser uma das minhas favoritas de todos os tempos, não apenas contado as do Nirvana.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=l6nTb9oW740/]

Versão original AQUI.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3-z72JiuZXY/]

Versão original AQUI.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=wC34NOWlMIU]

Versão original AQUI.

Para fechar, passamos para Where did you sleep last night que é um cover de Lead Belly ou Leadbelly, que foi um cantor de “blues rural” dos Estados Unidos. Ele era um dos músicos favoritos de Kurt.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=mcXYz0gtJeM/]

Versão original AQUI.

Sobre as versões originais – Jesus don’t want me for a sunbeam é a única dessas músicas que eu prefiro na versão original. Tenho o costume de escutá-las nas duas versões, principalmente as que são dos Meat Puppets, que é uma banda que eu gosto. De um modo geral, posso dizer que gosto mais de “todos” os covers que o Nirvana fez do que suas versões originais. Até mesmo a canção de David Bowie entra nessa, talvez porque a conheci primeiro com o unplugged mesmo.

Olha, abri um pouquinho do meu coração neste post. Não foi fácil, mas estou feliz. Se não tiverem gostado, sejam gentis 😉

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